A direcção do Clube Recreativo da Caála atribui culpas à Federação Angolana de Futebol, pela ausência da equipa na cidade do Uíge, no sábado, onde deveria jogar com o Santa Rita de Cássia, para acerto da 1ª jornada do presente Girabola.

Segundo fonte do clube, contactada hoje, segunda-feira, pela ANGOP, no dia do adiamento desta partida, a 28 de Outubro, a FAF havia se comprometido em assumir as despesas dos caalenses, como forma de indemnizar o clube que, na data marcada, compareceu ao palco do jogo.

Os caalenses, na altura, exigiam, para voltar ao Uige, que fossem ressarcidos os seis milhões e 800 mil kwanzas gastos com alojamento, alimentação e aluguer da aeronave, valores prontamente aceites pelo órgão reitor da modalidade.

Entretanto, a dois dias do jogo, a Federação Angolana de Futebol comunicou à direcção do representante da província do Huambo ao Girabola que estava sem dinheiro, na altura, para suportar as despesas.

Em consequência, o plantel caalense, que já se encontrava em regime de estágio, viu-se impossibilitado a viajar a cidade do Uíge com recursos próprios, como forma de pressionar o órgão reitor da modalidade a ressarcir o valor acordado depois de ter sido adiado o jogo, por decisão unilateral da própria FAF, segundo alega a direcção do clube.

A 28 de Outubro, data em que este jogo devia ser realizado, a Federação Angolana de Futebol impediu que o Recreativo da Caála entrasse em campo, alegando que o conjunto tinha dívidas com o órgão e com alguns seus ex-jogadores.