Francisco Conceição ainda tem poucos minutos de utilização no Euro2024, tendo entrado apenas aos 90 minutos do encontro com a Chéquia (2-1), sendo o autor do golo da vitória já em tempo de compensação. Hoje, o extremo, de 21 anos, falou à UEFA sobre como está a correr a experiência do primeiro Campeonato da Europa e fez a antevisão ao encontro com a Geórgia (20 horas).

"Estar na seleção e representar Portugal é o auge da carreira de qualquer jogador. Eu tinha essa ambição e essa vontade enorme de ajudar o meu país e de ser um dos 26 a jogar o Euro. Para mim, foi um sonho tornado realidade, que sei que só foi possível com muito trabalho e sacrifício. Além disso, com a ajuda da minha equipa e do meu trabalho no meu clube. Estou muito feliz e espero poder ajudar a equipa [nacional]" , começou por dizer o camisola 26.

Quanto ao golo decisivo na primeira jornada da fase de grupos, Chico revela que é um momento que não vai esquecer tão cedo.  "São momentos únicos que podemos viver - e que eu vivi, especificamente, naquele jogo - porque representar a seleção nacional é o ponto mais alto da carreira de um jogador. Aquele golo, porque foi decisivo para ganharmos três pontos, foi um momento especial na minha carreira".

Já em relação ao encontro com a Geórgia, onde Roberto Martínez anunciou que vai fazer algumas mudanças, o jogador do FC Porto acredita que quem for chamado vai dar uma resposta à altura.

"Não somos apenas 11 jogadores, somos um plantel de 26. Todos podemos ajudar e contribuir para a seleção, e a prova disso é a força que temos. Os que entraram em campo como suplentes trouxeram muito para a equipa. O treinador confia em todos nós e o mais difícil é encontrar um onze para jogar, porque todos estão preparados para serem titulares", acrescentou.

Ao nível em que se encontra, Portugal só pensa na conquista do troféu e Conceição tem plena fé de que é um objetivo atingível. "Queremos ganhar, em primeiro lugar, pelas nossas famílias, pelo país que representamos, mas também sabemos que temos jogadores que são lendas e que fizeram história e que agora estão aqui para nos ajudar. É isso que esperamos, ajudá-los da mesma forma que eles nos ajudam a nós. Acho que essa mistura de idades, aliando a experiência à irreverência da juventude, vai levar-nos muito longe", concluiu.