A Juventus perdeu a final da Taça de Itália para o Nápoles nas grandes penalidades, depois de um nulo no tempo regulamentar. Apesar de ser favorita, a 'Vecchia Signora' não conseguiu ficar com o troféu.

As opções do técnico Maurizio Sarrio foram criticadas por Fabio Capello, antigo selecionador da Itália.

"A Juventus não jogou bem na segunda parte e teve problemas, à semelhança do que já tinha sucedido diante do Milan, na meia-final. Isto quer dizer que há uma tendência. [...]É estranho o Sarri como treinador desta Juventus queixar-se que não tem profundidade suficiente na equipa. Não se trata da quantidade de jogadores que tens no banco, mas sim da qualidade que tens à tua disposição", criticou Capello, em declarações à RAI Radio 1.

A opção de deixar Cristiano Ronaldo para o último da lista na marcação das grandes penalidades (CR7 não chegou a bater já que o Nápoles converteu os quatro penaltis que teve e a Juventus desperdiçou duas, por Dybala e Danilo), também mereceu reparos de Capello.

"Normalmente coloco o meu melhor marcador de penaltis em quarto lugar na lista. O primeiro é sempre para o jogador que se mostra mais confiante. Aconteceu-me muitas vezes na carreira, quando íamos para os penaltis alguém vinha ter comigo e dizia que queria marcar. Para mim esse era o primeiro", atirou.

O futuro de Sarri à frente da Juventus está em equação. Capello, que já treinou a 'Juve', lembra que este não é um clube fácil.

"Ele é um bom treinador. A Juvenrus não é um carro fácil de se conduzir, há jogadores com personalidades muito fortes e tens de dar provas a esses, para que depois eles possam acreditar a 100 por cento nas tuas ideias", comentou.