Três jogadores e um membro da equipa técnica da Bolívia tiveram testes positivos ao novo coronavírus, na véspera do arranque da Copa América, anunciou hoje a Federação Boliviana de Futebol (FBF).

"Depois de terem sido efetuados testes PCR à delegação boliviana que se encontra no Brasil foram detetados três casos positivos entre os jogadores e um na equipa técnica", revelou a FBF em comunicado.

Aquela federação, que não revelou a identidade dos infetados, precisou que os mesmos se encontram "bem e isolados do grupo", acrescentando que "todos os procedimentos estabelecidos pelos protocolos sanitários foram imediatamente colocados em marcha".

A seleção boliviana, orientada pelo venezuelano César Farias, encontra-se em Goiânia desde quarta-feira e tem a estreia marcada na Copa América para segunda-feira, frente ao Paraguai.

A prova arranca já hoje, com o anfitrião Brasil a defrontar a Venezuela, seleção orientada pelo português José Peseiro e que também ela foi afetada por vários casos de covid-19 entre jogadores e restante comitiva.

José Peseiro já chamou 15 jogadores novos para a Copa América, depois de a Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol) ter revelado que existiam 13 elementos da 'vinotino' infetados.

Peseiro chamou agora os guarda-redes Yhonatann Yustiz, Giancarlo Schiavone e Luis Romero, os defesas Eduardo Ferreira, Diego Osorio e Francisco La Mantía, os médios Leonardo Flores, Christian Rivas, Christian Larotonda e Abraham Bahachille, e os avançados Richard Figueroa, Daniel Pérez, Eric Ramírez, Robinson Flores e Jan Hurtado.

Nahuel Ferraresi (Moreirense), Mikel Villanueva (Santa Clara) e Jhon Murillo (Tondela) são os futebolistas internacionais venezuelanos que jogam em Portugal escolhidos por José Peseiro para competirem na Copa América.

O surgimento de vários casos positivos na Venezuela, na véspera do jogo com o Brasil, o novo país sede da competição após as desistências da Colômbia e da Argentina, face ao elevado número de casos de covid-19 nestes países, e agora estes casos na Bolívia, são os mais recentes ‘golpes’ na organização.

A organização de última hora da competição no Brasil originou também muitas críticas no país, incluindo a própria seleção ‘canarinha’, num manifesto partilhado nas redes sociais de vários jogadores, e quando o Brasil é dos países mais afetados pela pandemia em todo o mundo, com o segundo maior número de mortes, com mais de 486.000 óbitos.

A pandemia provocou, pelo menos, 3.787.127 mortos no mundo, resultantes de mais de 175,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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