Jogadoras de Sporting, SC Braga, Benfica e outros emblemas que alinham nos campeonatos nacionais colocaram de lado as rivalidades clubisticas e uniram-se contra o teto salarial imposto pela Federação Portuguesa de Futebol para a próxima época na Liga Feminina.

Com a reformulação do principal escalão do futebol feminino em Portugal, a FPF impôs um teto de 550 mil euros para a massa salarial de todo o plantel às equipas participantes na nova Liga.  Uma medida que as jogadores consideram discriminatória e que levou à criação do movimento 'Futebol sem Género'.

"Foram anos de luta, de diferentes gerações de Mulheres. Contra toda a discriminação, contra todo o preconceito. Incrivelmente, chegado o ano de 2020 - pleno Século XXI - é preciso lutar CONTRA a criação de um TETO SALARIAL no FUTEBOL FEMININO em PORTUGAL", lê-se na publicação feita pelo movimento no Instagram.

Várias dezenas de jogadoras já se juntaram ao protesto: Ana Borges, Paula Domínguez (Pauleta), Dolores Silva, Tatiana Pinto, Ana Capeta e Claúdia Neto são algumas das que já mostraram o seu descontentamento com a medida.

De recordar que a medida da FPF surge depois da reformulação da I Divisão do Futebol Feminino, que passa a contar com 20 equipas divididas em duas séries.