O selecionador português de futebol feminino, Francisco Neto, disse hoje que a equipa quer continuar a crescer e lembrou que, após ter saído sem vitórias da última Algarve Cup, esta se qualificou pela primeira vez para um Europeu.

Um dia depois da derrota com a Rússia (1-0), na estreia na Algarve Cup de 2017, o selecionador assegurou que “importante é continuar a crescer como equipa”.

“Há um ano sentimos que crescemos enquanto equipa, que os indicadores que a equipa nos deu foram positivos e acabámos, infelizmente, por não ganhar jogo nenhum. Queremos ganhar jogos, mas a verdade é que a partir dali conseguimos o feito histórico de ir ao Euro. Foi um crescimento muito grande”, assumiu.

Para Francisco Neto, “a equipa foi ousada, foi audaz, começou a acreditar que, mesmo com grandes potências do mundo, consegue jogar olhos nos olhos”.

“Não estamos obcecados com os resultados, mas estamos preocupados e focados em melhorar o nosso jogo, porque assim sabemos que estaremos mais próximos de obter esses resultados”, garantiu.

Na sexta-feira, Portugal defronta a Dinamarca, na segunda jornada do grupo 1, e Francisco Neto quer a equipa a “jogar à Portugal” e “tentar dominar o jogo e tentar tirar a bola à Dinamarca”.

Após a derrota com a Rússia, Francisco Neto observou a vitória do Canadá sobre a Dinamarca (1-0), tendo confirmado o que já sabia, que “são duas equipas muito fortes, com estilos de jogo muito distintos”.

“A Dinamarca com jogadoras muito rápidas, muito físicas, muito disponíveis para o jogo. O Canadá com um jogo mais de posse, com jogadoras com muita qualidade técnica e por isso é que são as vencedoras da última Algarve Cup. Acho que vão ser dois jogos muito interessantes, com um grau de dificuldade ainda superior ao da Rússia. Terá de ser um Portugal ao mais alto nível para poder estar bem nestes jogos”, afirmou.

A médio Dolores Silva disse que para Portugal “é um bom resultado a Dinamarca ter perdido”, mas que o importante é perceber o que “correu menos bem” frente à Rússia e concentrarem-se no jogo de sexta-feira, no Parchal.

“A Dinamarca sabemos, já de outras vezes que as defrontámos, que é uma equipa bastante forte fisicamente e com qualidade individual. Sabemos que nos vai criar muitas dificuldades, mas é para isso estamos aqui. São jogos muito importantes para a nossa preparação”, disse.

A jogadora das alemãs do USV Jena admite que a equipa das 'quinas’ poderá acusar algum cansaço e considera que “o fator fundamental vai ser a concentração, do primeiro ao último minuto” frente à Dinamarca, garantindo estar preparada para bater uma grande penalidade, depois de ter falhado uma frente à Rússia.

“Foi a primeira vez que me aconteceu falhar um penálti, mas isso são coisas que acontecem. Infelizmente não consegui, mas acontece. Agora é levantar a cabeça e pensar no próximo jogo que se houver oportunidade estarei disponível, se a equipa quiser, para tentar outra vez”, afiançou.

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