É um dos mistérios no Desportivo da Praia. O jogador Patrick está desaparecido e ninguém no clube sabe do seu paradeiro.
O jovem de 19 anos foi autorizado pelo clube da capital cabo-verdiana a deslocar-se para Portugal para prestar provas no Ribeirão mas depois deixou de dar notícias. Uma situação que desagradou os "militares", principalmente o seu treinador. Em conversa telefónica com o SAPO Desporto, Kuko afirmou não perceber a atitude do atleta.
«Patrick disse que tinha uma oportunidade de prestar provas num clube [Ribeirão, da terceira divisão] em Portugal e pediu dispensa. Falei com ele, desejei-lhe boa sorte. Ele disse que eram só dois dias e era suposto ter regressado no sábado passado (3 de junho) mas até hoje não apareceu e nem deu qualquer resposta. Não sei qual a sua situação, se voltou para Praia ou não. Se o teste corresse bem, ele voltaria para Cabo Verde para tratar dos papéis e depois regressaria para Portugal», contou Kuko.
Esta situação está a gerar alguma indignação no clube vice-campeão do Regional de Santiago Sul. O treinador do Desportivo coloca a resolução do caso nas mãos do presidente do clube.
«Deixo o caso nas mãos do presidente resolver junto das entidades competentes. A situação é complicada: um jogador está a representar um clube no Nacional de Futebol, de repente sai para fazer testes no estrangeiro, num expediente que nem o próprio clube está envolvido. É uma situação difícil de lidar», explica Kuko.
Ao que o SAPO Desporto apurou, a ida do avançado de 19 anos para Portugal foi intermediada por Silvino Vaz, dirigente do Benfiquinha, algo que terá desagradado os responsáveis do Desportivo.
Patrick é dos jogadores mais preponderantes na formação militar da cidade da Praia. O Desportivo já está nas meias-finais do Nacional de Futebol e agora falta saber se fica em primeiro ou segundo no seu grupo. Na próxima jornada defronta o Juventude da Brava.
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