Abel Ferreira foi esta quarta-feira apresentado no Palmeiras. O técnico português, de 41 anos, deixou os gregos do PAOK e mudou-se para Brasil, tendo assinado contrato até dezembro de 2022.

"Eu sou um homem de convicções. Gosto de seguir meus instintos e desafiar-me. Não foi pelo que os outros disseram ou mostraram, foi por convicção que tenho em como o Palmeiras pode acrescentar títulos à minha carreira. Só estando com os melhores isso é possível. A minha vontade de representar um grande clube trouxe-me até aqui. Fiz o meu trabalho de casa, como o clube fez o dele para apostar em mim. Verde e branco é algo que me persegue como jogador e treinador. Foi a minha vontade crescer e juntar-me aos melhores", disse Abel Ferreira, em declarações reproduzidas pelo jornal Record.

Com a crescente mudança de treinadores portugueses para o Brasileirão, Abel Ferreira foi questionado sobre o motivo que leva os brasileiros a não serem tão cobiçados na Europa.

"Nos 80 ou 90, quando comecei a jogar, existiam muitos técnicos brasileiros em Portugal. E aprendemos muito com eles. Estava a jogar na segunda divisão e foi o Paulo Autuori que me tirou de lá e me deu a chance de estreia na primeira divisão. E duas semanas antes de me estrear contra o FC Porto ele disse-me e nem dormi durante esse tempo. Tenho essa ótima relação com ele. Na minha linha de vida ele está lá", disse.

O ex-treinador recordou ainda a importância que Luiz Felipe Scolari teve no seu percurso como futebolista.

"Tinha o sonho de representar Portugal. Felipe Scolari chamou-me para fazer 15 dias de trabalho, antes do Europeu de 2004. Foi ele que me chamou quando estava no Sporting e tivemos uma conversa espetacular. Disse-me que me estrearia se nos classificássemos antes, mas isso não aconteceu e ficou para o último jogo. Tenho ótima relação tenho com ele", garantiu.

Abel Ferreira estreia-se já nesta quinta-feira frente ao Red Bull Bragantino, mas no domingo mede forças com Sá Pinto, treinador do Vasco da Gama.

"Não quero falar sobre o jogo de domingo. Mas é verdade, quando olhamos para a nossa linha de vida, há muitas pessoas que deixaram marca. Eu deixei de jogar futebol com 20 e poucos anos. Ele convidou-me para ser adjunto dele e aceitei. Deu-me a oportunidade de começar nos sub-19 do Sporting", rematou.

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