A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPPF) e o Sporting lamentaram hoje a morte do ganês Christian Atsu, cujo corpo foi encontrado sob os escombros do edifício onde vivia em Hatay, na Turquia.

“A Liga Portugal lamenta profundamente o falecimento de Chistian Atsu, jogador que integrou os nossos campeonatos profissionais durante três temporadas”, refere a nota publicada pelo organismo, que recorda o extremo como “um dos bons talentos” que passou pelo principal escalão.

Já o Sporting, através das redes sociais, manifestou “pesar” pela morte do internacional ganês, que, em Portugal, representou o FC Porto e o Rio Ave, sendo que neste último esteve cedido pelos portistas, em 2011/12.

Atsu, de 31 anos, foi encontrado morto sob os escombros do edifício onde vivia em Hatay, sul da Turquia, na sequência do sismo de 06 de fevereiro que afetou também a Síria, anunciou hoje o seu agente.

De acordo com os média turcos, o jogador que atuava no Hatayspor, em que também alinha o português Rúben Ribeiro, estava sob os escombros da sua residência em Ronesans, uma torre de 12 andares que desabou no sismo.

O Chelsea, através do site oficial, revelou “enorme tristeza” pelo desaparecimento do extremo internacional ganês, que esteve ligado aos ‘blues’ entre 2013 e 2017, embora sem nunca atuar pela equipa principal.

Da mesma forma, o Newcastle, que contou com o extremo entre 2017 e 2021, também manifestou tristeza pela morte de “um jogador talentoso e uma pessoa especial”: “Será sempre carinhosamente lembrado pelos nossos jogadores, staff e adeptos”.

Atsu tinha ainda atuado por Vitesse, Everton, Bournemouth, Málaga e Al-Raed.

A Embaixada do Gana na Turquia e a Associação de Futebol do Gana alegaram, inicialmente, que o avançado havia sido encontrado vivo, mas posteriormente provou-se que a informação era falsa.

O construtor da residência de luxo transformada agora em ruínas, onde se presume que 800 pessoas estejam enterradas, foi detido na semana passada enquanto tentava deixar a Turquia.

Atsu ingressou no clube turco Hatayspor em setembro, com sede na província de Hatay (sul), perto do epicentro do violento sismo que atingiu a Turquia a 6 de fevereiro.

O sismo, seguido por fortes tremores secundários, matou mais de 40.000 pessoas na Turquia e na Síria, de acordo com os últimos relatórios oficiais divulgados na sexta-feira, deixando também milhares de feridos e desabrigados ao frio.