
Eusebio Sacristán, ex-jogador do Real Valladolid, Atlético de Madrid, Barcelona e Celta de Vigo, sofreu, em dezembro de 2020, um traumatismo cranioencefálico após uma queda e permaneceu em coma induzido durante três semanas.
"Não podia falar, pensei que seria melhor ter morrido porque as pessoas ficavam tristes durante uns dias e depois já estava", referiu citado pelo jornal Espanhol Marca.
O também técnico - com passagens por emblemas como o Celta, Real Sociedad e Girona - relatou, em declarações ao El Larguero, que luta para superar as sequelas que sofreu após esse acidente.
Estive uns dias em coma induzido e no final conseguiu acordar. Foram passando os dias e tive a noção que tinha tido um acidente. Mais tarde percebi que não podia falar", começou por referir.
"À medida que o tempo foi passando perguntei-me. 'Porque é que isto se passou comigo? o que vou fazer. A minha vida é um desastre…"
"Olhei para trás e vi que a minha vida tinha sido um êxito, que consegui todos os objetivos. Fui futebolista, o meu sonho de menino. Consegui títulos, cheguei a ser campeão da Europa, que foi o que eu pedi em criança, fui treinador e consegui também os meus objetivos", refletiu.
O futebolista de 61 anos explicou ainda como enfrentou a recuperação. "pensei que o me restava era lutar, lutar, lutar. Se algum dia conseguir recuperar direi que a minha vida é um êxito. Creio que o êxito depende dessa luta para se conseguir algo. Resta-me recuperar e estar bem", apontou.
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