Em julho, as operadoras que exploram o jogo na região administrativa especial chinesa arrecadaram 8,4 mil milhões de patacas (888 milhões de euros) contra 1,3 mil milhões de patacas (141 milhões de euros) em igual mês de 2020.

Junho foi o pior mês do ano, com os casinos a contabilizarem receitas de 6,5 mil milhões de patacas (690 milhões de euros), num resultado que coincidiu com a descida no número de visitantes, na sequência de um surto comunitário de covid-19 na província vizinha chinesa de Guangdong.

Também nos primeiros sete meses do ano, os casinos registaram uma subida de 63,9% nas receitas comparativamente a igual período do ano passado, com 57,4 mil milhões de patacas (seis mil milhões de euros) de receitas brutas acumuladas contra 35 mil milhões de patacas (3,6 mil milhões de euros) no mesmo período de 2020.

Macau, capital mundial do jogo, é o único local em toda a China onde o jogo em casino é legal. Em 2019, obteve receitas de 292,4 mil milhões de patacas (cerca de 31 mil milhões de euros).

Contudo, em 2020, devido ao impacto da pandemia, os casinos em Macau terminaram o ano com uma quebra de 79,3% nas receitas em relação a 2019.

Três concessionárias, Sociedade de Jogos de Macau, Galaxy e Wynn, e três subconcessionárias, Venetian (Sands China), MGM e Melco, exploram casinos naquela que é apelidada de Las Vegas da Ásia, mas que há muito ultrapassou as receitas dos casinos registadas na cidade norte-americana.

EJ (JMC) // EJ

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