Duas semanas depois de Max Verstappen se ter sagrado campeão, foi a vez da escuderia do neerlandês também festejar o título mundial de construtores, graças aos pontos do Grande Prémio dos Estados Unidos de Fórmula 1.

Em Austin, no domingo, o triunfo foi total, já que Verstappen venceu como virtual campeão da disciplina, no que foi uma homenagem ideal a Dietrich Mateschitz, o empresário austríaco que era dono da escuderia Red Bull e morreu no sábado, aos 78 anos.

A Red Bull, com o seu primeiro título desde 2013, sucede à oito vezes campeã Mercedes, enquanto Verstappen conquista a 13.ª vitória da temporada, igualando o recorde dos alemães Michael Schumacher (2004) e Sebastian Vettel (2013).

O neerlandês deixou o britânico Lewis Hamilton (Mercedes) a 5,023 segundos, com o monegasco Charles Leclerc (Ferrari) a ser terceiro, a 7,501.

Para a Red Bull, foi um fim de semana muito difícil, com o luto por Mateschitz e a gestão da penalização por ultrapassagem do 'plafond' orçamental de 2021.

Ainda no calor do triunfo, Verstappen disse que "a única coisa” que a escuderia podia “fazer hoje era ganhar", dedicando o triunfo ao empresário desaparecido, como se esperava.

O duplo campeão do mundo tem agora três corridas na época para alargar o recorde de vitórias e desempatar de Schumacher e Vettel.

Não foi fácil o triunfo de hoje, já que foi Carlos Sainz (Ferrari) quem saiu da ‘pole position’ - mas desistiu pouco depois, abalroado pelo britânico George Russell (Mercedes).

Na 36.ª de 56 voltas, o neerlandês perdeu 11,1 segundos na mudança de pneus e saiu atrás de Leclerc, mostrando-se claramente agastado com a sua ‘box’, pelo tempo gasto.

Em quinto lugar, conseguiu recuperar nas 20 voltas finais, pouco a pouco. A seis voltas do final, finalmente, 'negou' o triunfo a Hamilton, que continua em branco na temporada.

Nota ainda para a colisão da 22.ª volta, entre Fernando Alonso (Alpine) e Lance Stroll (Aston Martin), com o canadiano a ter de desistir, enquanto o espanhol, antigo campeão do mundo, ainda geriu a corrida para ser sétimo.

No final, a Red Bull celebrou o seu quinto título de construtores, 17 anos desde o primeiro, numa época em que venceu 15 das 19 corridas, só lhes escapando quatro para a Ferrari.

"É um momento emocionante para nós, um grande momento para a equipa, uma homenagem a Dietrich [Mateschitz] por tudo o que fez, que deus o guarde", disse, emocionado, Christian Horner, o 'patrão' da equipa.

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