Um míssil atingiu uma refinaria de petróleo na Arábia Saudita, a menos de 20 quilómetros do circuito de Jeddah, onde irá decorrer a segunda prova do ano do Mundial de Fórmula 1. De acordo com várias fontes, o míssil atingiu a refinaria da ARAMCO, a maior companhia de petróleo e gás natural do mundo.

Foi vista uma extensa coluna de fumo desde o circuito, para espanto de alguns pilotos que estavam  a participar nos treinos livres. Max Verstappen chegou a pensar que tinha algo a arder no seu Red Bull.

"Sinto o cheiro de algo a arder. É o meu carro?", questionou o campeão do Mundo. A Red Bull explicou logo ao seu piloto que o fumo não era do seu carro.

De acordo com a agência Reuters, um movimento político-religioso do Iémen avisou que ia realizar uma grande operação militar na Arábia Saudita para marcar uma posição durante o Grande Prémio de Fórmula 1, em Jeddah.

Pouco tempo depois, o grupo rebelde iemenita Houthis (movimento político-religioso Ansar Allah, maioritariamente xiita zaidita do noroeste do Iêmen) reivindicou a autoria do ataque às instalações da petrolífera ARAMCO.

Faz amanhã sete anos desde que começou a guerra entre a Arábia Saudita e o Iémen. Desde essa altura, os iemenitas tem atacado alvos militares e instalações da ARAMCO. A própria cidade de Jeddah tem sido frequentemente atacada.

Entretanto, enquanto a Fórmula 1 aguarda esclarecimentos das autoridades locais.

A imprensa internacional avança que o CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, convocou uma reunião com caráter de urgência onde tomaram parte os chefes de equipa e pilotos associados às mesmas. Na reunião esteve Mohammed Ben Sulayem, presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA).

A reunião acabou por atrasar a segunda sessão de treinos livres.

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