“Nunca disse que ia parar, amo o que faço. Foi um período difícil para mim, obviamente. Um momento em que precisei de dar um passo atrás”, afirmou, referindo-se à perda do cetro mundial na última volta da última prova da época passada, o Grande Prémio de Abu Dhabi, para o neerlandês Max Verstappen (Red Bull).

Aquele final de corrida gerou bastante polémica pela decisão do diretor de prova, o australiano Michael Masi, de relançar a contenda antes da última passagem pela reta da meta enquanto havia um ‘safety car’ à frente do pelotão.

Verstappen, que tinha arriscado a mudança de pneus, conseguiu depois ultrapassar Hamilton e sagrar-se campeão do Mundo pela primeira vez. Entretanto, Masi foi afastado daquelas funções e substituído pelo português Eduardo Freitas e o alemão Niels Wittich, que vão dirigir as corridas alternadamente.

Na apresentação do novo monolugar da Mercedes, o diretor executivo da ‘escuderia’ alemã, Toto Wolff, assegurou que nunca esteve “preocupado” com uma possível retirada de Hamilton.

“No seio da equipa, todos sabíamos que ele precisava de tirar um tempo para refletir. Ele voltou com uma grande mentalidade. Está otimista e determinado. Está em modo de ataque”, disse o dirigente austríaco.

Os primeiros ensaios da nova época de Fórmula 1 estão previstos para Barcelona, entre 23 e 25 de fevereiro, enquanto o Bahrain vai acolher nova sessão de testes em março, seguindo o primeiro Grande Prémio da temporada, no mesmo local, em 20 de março.