A seleção portuguesa de voleibol voltou hoje aos triunfos na fase de qualificação para o campeonato da Europa de 2023, ao bater o Luxemburgo, por 3-0, em partida da terceira jornada do Grupo D, na Póvoa de Varzim.

Em busca da sétima presença, e terceira consecutiva, na fase final da prova, o conjunto de João José, 15.º do ‘ranking’ europeu, superou com naturalidade a congénere do Grão-Ducado, 32.ª, ao fim de uma hora e nove minutos, pelos parciais de 25-19 e duplo 25-16.

O luxemburguês Mateja Gajin distanciou-se como o melhor marcador do desafio, com 18 pontos, seguido dos gémeos lusos Bruno e Miguel Cunha, com 15 e 13, respetivamente.

Portugal reforçou o segundo lugar da ‘poule’ no final da primeira volta, com sete pontos, contra três do Luxemburgo, terceiro classificado, e oito do líder Montenegro, que horas antes também venceu pela margem máxima (3-0) a Islândia, quarta e última, com zero.

Os vencedores dos sete grupos e os cinco melhores segundos vão aceder à fase final da 33.ª edição do Europeu de voleibol - disputado pela equipa das ‘quinas’ em 1948, 1951, 2005, 2011, 2019 e 2021 -, que decorrerá entre 24 países, em datas e locais a designar.

Três dias depois da derrota em Montenegro (2-3), que se seguiu ao triunfo na receção à Islândia (3-0), a formação de João José demorou a perceber alguns ajustes posicionais entre os seus titulares, que abriram caminho a um arranque equilibrado no primeiro ‘set’.

A partir dos 11-11, Portugal foi subindo de rendimento e ‘descolou’ do Luxemburgo com uma sequência de 4-1 (15-12), para ‘selar’ o parcial com seis pontos de avanço (25-19).

O ‘set’ posterior também chegou a ser comandado momentaneamente pelos pupilos do romeno Pompiliu Dascalu (0-1, 1-2 e 5-7), que utilizaram os irmãos de ascendência lusa Simão e Samuel Novais, mas nova sequência negativa de 10-2 (15-9) afirmou a falta de consistência no seu jogo, ditando mais uma vitória lusa, agora por nove à maior (25-16).

Ao contrário dos parciais anteriores, Portugal impôs-se logo na abertura do terceiro ‘set’ (7-2) e consolidou a melhoria exibicional, sem nunca ter permitido uma diferença abaixo dos quatro pontos (14-10) ao Luxemburgo, que ‘tombou’ novamente por nove (25-16).

A formação das ‘quinas’ manifestou superioridade nos diversos fundamentos do jogo, ao assentar o seu ascendente nos pontos obtidos junto à rede (38 contra 32) e através de blocos (seis para cinco), erros alheios (22 contra 13) e serviços diretos (nove para um), três dias antes de reencontrar o adversário da noite de hoje na Cidade do Luxemburgo.