O tenista sérvio Novak Djokovic, que bateu o recorde de Roger Federer no topo do ‘ranking’ ATP, ao manter-se na liderança durante 311 semanas, manifestou-se hoje "muito motivado" para continuar a conquistar grandes troféus no futuro.

“Estou muito motivado para seguir em frente. Não sei até onde isso me levará e que sucessos alcançarei, não posso prever o futuro, mas posso criar as melhores condições para que seja bem-sucedido no futuro. Estou a trabalhar nisso", disse Djokovic, à agência sérvia Tanjug, acrescentando que tem “todas as cordas nas suas mãos”.

O suíço, de 39 anos, detinha o anterior melhor registo desde 2012, quando superou então as 286 semanas do norte-americano Pete Sampras e estabeleceu um novo máximo de 310 semanas em junho de 2018, agora superado por Djokovic, de 33 anos.

O número um mundial havia garantido virtualmente o novo máximo graças à derrota do espanhol Rafael Nadal nos quartos de final do Open da Austrália, que viria a vencer, conquistando assim o 18.º ‘major’ da carreira, mas só esta segunda-feira completa as 311 semanas na liderança.

‘Djoko’ acredita que “novos grandes troféus” vão chegar no futuro, mas, mesmo que “nada aconteça”, irá orgulhar-se bastante da sua carreira.

“Estou animado para trilhar um novo caminho, para ver o que o futuro traz. Acredito que os sucessos continuarão, que novos grandes troféus chegarão. E se nada acontecer, terei muito orgulho de tudo o que fiz até agora”, observou.

Para o número um mundial, o “seu maior êxito é poder partilhar o grande resultado [recorde] com tantas pessoas”, nomeadamente com aquelas que lhe transmitem “força, motivação e inspiração para continuar”.