O grego Stefanos Tsitsipas, campeão do Estoril Open em 2019, e o treinador da norte-americana Serena Williams organizaram um leilão para ajudar tenistas fora do ‘top 100’ que possam estar em dificuldades financeiras, devido à pandemia de COVID-19.

O número seis mundial e Patrick Mouratoglou anunciaram que os fundos conseguidos, através do site ‘Beyond 100 Support, serão destinados aos profissionais masculinos e femininos.

"Juntos, Patrick Mouratoglou e Stefanos Tsitsipas - que treinam na Academia Mouratoglou desde 2014 - têm o orgulho de anunciar o lançamento do "Beyond 100 Support", uma plataforma de leilão destinada, como o próprio nome indica, a apoiar jogadores fora dos 100 melhores, nos rankings ATP e WTA", pode ler-se na página.

Stefanos Tsitsipas já estava confirmado na edição de 2020 do Estoril Open, cujo quadro principal iria arrancar na próxima segunda-feira, mas que foi cancelada, uma vez que toda a atividade do ténis internacional está suspensa até 13 de julho de 2020, devido à pandemia.

Os organismos que regem o ténis mundial masculino e feminino informaram na terça-feira que estão prestes a lançar um Programa de Apoio ao Jogador, para fornecer “a assistência necessária a todos aqueles que sofrem” durante a pandemia de COVID-19.

Num comunicado conjunto, a Federação Internacional de Ténis (ITF), a Associação de Tenistas Profissionais Femininas (WTA), a Associação de Tenistas Profissionais (ATP) e o os quatro ‘Grand Slams’ indicaram que “decorrem negociações para criar” o 'Player Relief Programme'.

“Com tanta incerteza em torno de quando será seguro reiniciar os torneios profissionais de ténis, os órgãos internacionais do ténis mundial podem confirmar que estão em discussões para criar um Programa de Ajuda ao Jogador para fornecer a assistência necessária aos jogadores particularmente afetados durante a época de crise do coronavírus (COVID-19)”, pode ler-se nos vários sites oficiais das entidades na Internet.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 184 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Cerca de 700 mil doentes foram considerados curados.