O tenista escocês Andy Murray sugeriu hoje uma redução dos prémios monetários nos grandes torneios internacionais, de forma a ajudar as provas de menor dimensão e os jogadores mais desfavorecidos devido à pandemia da COVID-19.

“Esse dinheiro terá melhor uso em fases anteriores desses torneios ou para ajudar provas mais pequenas a crescer”, disse Murray, dando como exemplo os dois milhões de euros para o vencedor de cada um dos quatro eventos do Grand Slam (Open da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open).

O tenista, de 32 anos, recupera de uma lesão na anca e perspetiva o regresso à competição em setembro, altura em que está previsto disputar-se o torneio de Roland Garros, adiado devido à pandemia.

“Definitivamente, jogarei na terra batida se a prova se realizar, embora esteja um pouco cético quanto a isso. Imagino que o ténis será dos últimos desportos a voltar ao normal, porque há jogadores e treinadores de todo o mundo. Ficaria muito surpreso se já jogássemos em setembro”, concluiu o vencedor de três títulos do Grand Slam.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 183 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Cerca de 700 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 820 pessoas das 22.353 confirmadas como infetadas, e há 1.143 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.