O português Miguel Oliveira (KTM) disse hoje ter como objetivo para o Grande Prémio de Itália de MotoGP, que se disputa domingo, "terminar a corrida e somar pontos", depois da desistência por queda sofrida na prova anterior, em França.

"A abordagem é simples, acabar a corrida e somar pontos. Vamos tentar ter um objetivo realista para esta corrida", disse o piloto de Almada, na conferência de imprensa virtual de antevisão desta sexta prova da temporada.

O GP de Itália não se realizou em 2020, devido à pandemia de covid-19 (o circuito de Mugello acolheu uma prova do Mundial de Fórmula 1), pelo que a última visita do pelotão de MotoGP a este circuito foi em 2019.

Na altura, Miguel Oliveira corria pela equipa satélite da KTM, a Tech3, tendo terminado na 16.ª posição, fora dos lugares pontuáveis (os 15 primeiros).

"Na última vez sofremos um bocado, mas no ano passado, nas pistas em que tínhamos sofrido em 2019, conseguimos ser competitivos. Esta semana vamos tentar dar esse salto", frisou o piloto luso.

Miguel Oliveira explicou que, na última corrida disputada em Itália, sofreu, pois, a pista de Mugello "é difícil de perceber logo ao início", para além de que "o traçado é muito estreito".

"É uma pista de que gosto, que se enquadra no meu estilo. Mas não quero ter grandes expectativas. Estamos num modo de mente aberta. Vamos ver que desafios enfrentamos a partir de sexta-feira e reagir de acordo", sublinhou o piloto de Almada.

Por isso, Miguel Oliveira frisa que "para já, o objetivo é pontuar" pois, nas últimas três corridas, teve duas em que ficou a zeros.

"Tivemos duas oportunidades com muito potencial para o fazer [pontuar], em Portimão [GP de Portugal] e em Le Mans [GP de França], em que acreditávamos que podíamos terminar no top 5. Por isso, tirar o máximo dos máximos com os nossos recursos é o que me deixaria satisfeito", concluiu o piloto da KTM.

Miguel Oliveira chega a esta sexta ronda na 19.ª posição, com nove pontos, a 71 do líder, o francês Fabio Quartararo (Yamaha).

O português soma duas vitórias neste circuito, em 2015 (quando corria em Moto3) e em 2018 (na classe de Moto2).