O português Miguel Oliveira (KTM) considerou hoje “frustrante” ver que “as coisas não funcionaram” depois de ter sido o 20.º classificado na sessão de qualificação para o Grande Prémio da Grã-Bretanha de MotoGP.

Em declarações aos jornalistas após a sessão desta tarde, o piloto de Almada explicou que foi um dia em que tentou algumas soluções diferentes na afinação, “mas nada pareceu chegar ao ponto de um bom tempo por volta”.

“Perdemos muita tração. Esta pista tem muita aderência, mas não estamos a conseguir usar essa aderência e o pneu. É frustrante pois melhorámos a mota desde 2019 até agora, mas só agora na qualificação consegui igualar o meu tempo de 2019, quando era estreante e tinha uma mota diferente. É frustrante ver as coisas que tentámos não resultarem. A equipa está a tentar perceber, mas as coisas são como são”, frisou o piloto da KTM.

Oliveira explicou que, sempre que abre o acelerador, sente que perde tempo.

“Amanhã [domingo] vai ser uma corrida longa para nós, mas aqui em Silverstone nunca se sabe o que pode acontecer”, sublinhou.

O piloto luso revelou, ainda, estar “bem fisicamente”, apesar de sentir dores no pulso “mais do que o normal”, o que o obriga a tomar analgésicos.

Ainda assim, sente-se “capaz de fazer todas as voltas da corrida”.

O piloto português chega a esta prova na oitava posição do campeonato, com 85 pontos, a 91 do líder, Fábio Quartararo.