O presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) disse esperar um “balanço positivo” da participação dos atletas portugueses nos Jogos do Mediterrâneo Oran2022 e que a competição possa revelar novos valores.

“[Quero] desejar-lhes sorte, que tudo corra bem e seja uma boa experiência. Bons contactos com os companheiros de competição, e que no regresso possamos fazer uma avaliação e balanço positivos desta nossa segunda participação nos Jogos do Mediterrâneo”, afirmou José Manuel Constantino, em declarações aos jornalistas no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, antes da partida de alguns atletas que compõem a missão lusa à Argélia.

O dirigente vai acompanhar os primeiros 10 dias da prova, que arranca no sábado e termina em 06 de julho, com a participação de 159 atletas portugueses em 20 disciplinas diferentes.

Depois de 24 medalhas em Tarragona2018, para a estreia nesta prova, a esperança é “um nível de resultados equivalente à primeira participação”, sendo certo que Portugal está em “menos modalidades”, por algumas serem suprimidas, incluindo o triatlo ou a canoagem.

“Confesso que não sei o nível de qualidade desportiva dos representantes de outros países, não tivemos ainda esse indicador. Não podemos fazer uma expectativa das possibilidades em matéria de resultados, e portanto a nossa expectativa está em linha com a primeira participação, e oxalá que se concretize, pese embora a circunstância de participarmos em menos modalidades, inclusive em modalidades em que tivemos medalhas”, lembrou Constantino.

O presidente do COP explicou que a missão vai “preparada para encontrar algumas dificuldades”, mas espera, ainda assim, “que se vão superando com o desenvolvimento dos próprios Jogos”, para bem da competição “e do país que organiza”.

“Todo o processo prévio à nossa participação evidenciou alguns problemas do ponto de vista organizativo, mas a nossa expectativa é que, até lá, as coisas se possam resolver”, admitiu.

A dois anos dos Jogos Olímpicos Paris2024, e dada a sobreposição no calendário internacional de outras provas, esta missão integra uma espécie de ‘segundas linhas’ em algumas das modalidades, mas é “com vontade e ânimo” que a delegação segue para Oran, a segunda maior cidade da Argélia, em busca de resultados positivos.

“Temos aqui atletas que já têm histórico olímpico, e portanto espero naturalmente que confirmem o apuramento para Paris2024, e que outros se revelem com potencial desportivo para poderem fazer parte da nossa missão a Paris2024. Isto é uma competição circunscrita aos países mediterrâneos, com um nível médio-alto, é também um aferidor da nossa capacidade competitiva com estes atletas”, comentou.

Na segunda maior cidade da Argélia, estarão 3.360 atletas de 26 países, sendo que Portugal estará representado nas seguintes modalidades: andebol, atletismo, badminton, basquetebol 3x3, ciclismo, esgrima, futebol, ginástica artística, judo, karaté, lutas amadoras, natação, petanca, polo aquático, ténis, ténis de mesa, tiro, tiro com arco, tiro com armas de caça e vela.

Entre o contingente luso estão vários atletas olímpicos, como Cátia Azevedo, Vera Barbosa, Tsanko Arnaudov, Tiago Pereira, Lorene Bazolo e Liliana Cá, a ginasta Filipa Martins, os atiradores Joana Castelão, Sara Antunes, João Costa e João Paulo Azevedo, os nadadores Ana Catarina Monteiro, Francisco Santos, Gabriel Lopes, Alexis Santos e Tamila Holub ou também os mesatenistas Jieni Shao e João Monteiro.

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