A equipa italiana Vini Zabù foi hoje suspensa por 30 dias pela União Ciclista Internacional (UCI), na sequência dos dois casos de doping entre os seus corredores detetados nos últimos meses.

A suspensão da equipa do segundo escalão do ciclismo mundial tem efeitos retroativos, vigorando de 07 de abril até 06 de maio, dois dias antes do arranque da Volta a Itália, à qual a formação italiana renunciou, num autodenominado gesto de “amor ao ciclismo”.

As regras antidoping da UCI determinam a suspensão de uma equipa sempre que dois dos seus corredores tenham sido notificados de “um resultado analítico adverso” em amostras recolhidas durante o mesmo período de 12 meses.

Matteo De Bonis testou positivo por EPO em duas amostras recolhidas em fevereiro fora de competição, meses depois de Matteo Spreafico ter tido dois controlos positivos durante o Giro, em outubro de 2020.

Em 02 de abril, a equipa italiana tinha decidido suspender por iniciativa própria a atividade e, 13 dias depois, anunciou a retirada da Volta a Itália em bicicleta, para a qual tinha recebido um convite, tendo sido substituída pela Androni Giocattoli Sidermec.

“A nossa opção de não participar no Giro pretende evidenciar que a ação de um só atleta pode provocar um efeito devastador naqueles que se esforçam ao máximo para deixar os ciclistas correrem. […] A nossa retirada da mais importante prova para os ciclistas italianos é um ato de amor ao ciclismo”, justificaram então os italianos.

Seja o melhor treinador de bancada!

Subscreva a newsletter do SAPO Desporto.

Vão vir "charters" de notificações.

Ative as notificações do SAPO Desporto.

Não fique fora de jogo!

Siga o SAPO Desporto nas redes sociais. Use a #SAPOdesporto nas suas publicações.