Depois de estrear-se em ‘grandes’ em 2011, na Vuelta, todos os anos Oliveira tem corrido pelo menos uma das três maiores corridas (Itália, França e Espanha) e, hoje, fechou no 27.º posto, o segundo melhor resultado final de sempre, depois do 21.º na Volta a Espanha de 2015, edição em que também venceu uma etapa.

“No geral, foi bastante bom. Tive um bom início, tentei estar na disputa da geral, até. Tentei ajudar o [Marc] Soler, mas depois ele teve de abandonar, infelizmente, e trocámos as opções e objetivos da equipa. Para mim, foi um Giro bastante interessante, senti-me bem durante todo o Giro e estou contente com a minha prestação”, avalia o ciclista, em declarações à Lusa.

Hoje, na 21.ª e última etapa, o contrarrelógio em Milão, a sua especialidade, correu abaixo do esperado, com um 40.º lugar final. “Não foi o ‘crono’ que esperava, esperava estar bastante melhor”, admite.

Ainda assim, depois de uma ‘corsa rosa’ “que se tornou dura”, “as forças vão-se acabando”, e acabou por ‘levantar o pé’ nos últimos quilómetros, porque “não valia a pena sofrer mais”, ainda que tenha recuperado um posto na geral.

O luso de 32 anos chegou a estar em terceiro da geral e protagonizou várias lutas pela vitória em etapa, por um lado, e pela camisola de líder, por outro, sobretudo nos primeiros dias, sendo oitavo na quarta etapa e quarto na oitava, voltando ao oitavo posto na 14.ª tirada, no Monte Zoncolan.

Para já, e após uns dias de descanso, vai voltar aos treinos e tem uma dúvida no calendário, entre a Volta à Occitânia, a partir de 10 de junho, ou os Nacionais de estrada, de 18 a 20 do mesmo mês. “Depois, é preparar os Jogos Olímpicos Tóquio2020, se for convocado”, atira.

O ano de 2021 tem sido de bons resultados para o corredor, na sexta época na equipa espanhola, e, depois de ter tido problemas com os treinos, devido à covid-19, recuperou as forças para “uma excelente sucessão de resultados” e um bom Giro.

Foi segundo na Volta à Comunidade Valenciana, o seu melhor resultado de sempre na geral de uma prova por etapas, e nono na Volta às Astúrias, mas ainda espera mais, em ano de Jogos.

“Com o devido descanso, e as coisas bem feitas, penso que poderei melhorar bastante mais”, afirma.

A 104.ª edição da Volta a Itália em bicicleta terminou hoje em Milão, com a vitória final do colombiano Egan Bernal (INEOS) e João Almeida (Deceuninck-QuickStep) como melhor português, no sexto lugar final.

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