Portugal vai alinhar com apenas cinco ciclistas na prova masculina de fundo dos Mundiais de estrada, depois de Ruben Guerreiro ter abdicado da sua participação na corrida de domingo, confirmou à Lusa o selecionador nacional.

“Ele [Guerreiro] não teve boas sensações nos últimos dias, não estava muito bem e pediu para não vir desta vez, e eu respeitei”, começou por explicar José Poeira, em declarações à agência Lusa.

Assim, Portugal vai ser representado no domingo por cinco corredores, menos um do que a quota que lhe foi atribuída segundo o ‘ranking’ da União Ciclista Internacional, porque, segundo o selecionador, “estava muito em cima” para convocar um sexto elemento.

“São muitos quilómetros e ou há corridas para se prepararem para esta clássica atípica, ou é melhor aproveitar os que correm regularmente e fazem uma quilometragem mais ou menos dentro disto. Claro que preferia que estivessem seis. São corredores com um nível muito alto, e com experiência de correr provas destas, mas há períodos em que não estão tão bem... paciência”, concedeu.

A seleção portuguesa vai alinhar na prova de fundo de elites masculinas, uma ‘maratona’ de 268,3 quilómetros, entre as cidades belgas de Antuérpia e Lovaina, que ‘imita’ o melhor das clássicas da Flandres numa sucessão de circuitos, com João Almeida (Deceuninck-QuickStep), Nelson Oliveira (Movistar), Rui Oliveira (UAE Emirates), o estreante André Carvalho (Cofidis), e Rafael Reis (Efapel), o único representante do pelotão nacional.

Também Rui Costa, o único português a sagrar-se campeão mundial de fundo (2013), tinha abdicado de estar presente nos Mundiais da Flandres, por considerar que o percurso não se adequava às suas características.