Os atletas do Quénia dominaram hoje a 11.ª edição da meia maratona do Porto, na qual o primeiro português a cortar a meta foi José Moreira (Sporting), que acabou em 14.º lugar.

O queniano Abraham Kiptum fez os 21,095 quilómetros em 1:00.06 horas, subindo ao primeiro lugar do pódio em masculinos, enquanto a também queniana Mónica Jepkoech venceu a competição feminina, em 1:09:23 horas.

Entre os portugueses, destaque para José Moreira, que terminou a corrida em 1:07.14 horas, ficando em 14.º lugar.

Já a primeira mulher portuguesa a cortar a meta foi Salomé Rocha que fez o tempo de 1:14:45 horas e acabou em sexto.

Em declarações aos jornalistas, José Moreira disse que estava a contar com dificuldades porque "é sempre muito difícil concorrer com atletas africanos", mas valorizou a "luta renhida entre os portugueses" e adiantou que os seus próximos desafios são a Taça dos Campeões Europeus e o Campeonato Nacional de Cross e de Estada.

Já Salomé Rocha, que em agosto participou nos Mundiais de Londres, descreveu a prova como "dura", elogiou "o constante apoio do público" e mostrou-se satisfeita com o tempo alcançado, ainda que considere "cedo para traçar objetivos e para pensar em grandes voos".

A 11.ª Meia Maratona do Porto, cujo trajeto incluiu também o concelho de Vila Nova de Gaia, contou com cerca de 13.000 inscritos, tendo-se dividido por duas vertentes: meia maratona (21 quilómetros) e mini maratona (seis quilómetros).

"Registaram-se duas marcas desportivas extraordinárias: quatro atletas quenianos que terminaram a prova em menos de uma hora e um e o recorde no setor feminino [a primeira mulher chegou em 1:09:23 horas] porque foi batido o tempo estabelecido desde 2012 [era de 1:10:23]. Acho que correu tudo muito bem", descreveu Jorge Teixeira, da Runporto, responsável pela organização, em jeito de balanço.