O antigo presidente da federação russa de atletismo (Rusaf) Dmitri Shliakhtin e quatro outros ex-membros do órgão foram suspensos por quatro anos no âmbito do caso Lysenko, anunciou hoje a Unidade de Integridade de Atletismo (AIU).

O quinteto foi suspenso por tentar encobrir, em 2018 e 2019, o saltador Danil Lysenko, sujeito a investigação antidopagem, apresentando documentos e explicações falsas.

Além de Shliakhtine, o castigo aplica-se igualmente a Artur Karamyan (ex-membro do Conselho), Alexander Parkin (ex-diretor executivo), Elena Orlova (ex-administradora) e Elena Ikkonikova (ex-coordenadora antidoping).

A decisão é passível de recurso por qualquer um dos acusados.

Danil Lysenko foi alvo da AIU por violar as obrigações antidoping de divulgação de paradeiro, tendo falhado um controlo e contado com a cumplicidade destes dirigentes em todo o processo, sendo que o seu caso ainda está em andamento nas instâncias internacionais.

Este caso valeu à federação russa, suspensa pelo atletismo internacional desde novembro de 2015, o congelamento do seu processo de reintegração, dada a quebra de confiança internacional nas prometidas mudanças no país em torno à atitude perante o doping.

A apresentação de documentos falsos como álibi para o atleta Danil Lysenko resultou igualmente em pesada multa, no valor de nove milhões de euros - metade dos quais suspensos –, que o Ministério dos Desportos da Rússia, de forma inédita, se prontificou a subsidiar.

Em março, a World Athletics tinha limitado a 10 o número de atletas que a Rússia poderia apresentar em Jogos Olímpicos, em Mundiais e Europeus.

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