O presidente da Federação Portuguesa de Judo (FPJ), Jorge Fernandes, está confiante na conquista de medalhas no Campeonato da Europa de judo, que se realiza em Lisboa, de 16 a 18 de abril.

"Um resultado excelente é estar sempre nos sete primeiros lugares, mas vamos conquistar medalhas", disse o dirigente aos jornalistas, em Cernache, Coimbra, onde decorre a preparação das seleções nacionais masculina e feminina para a competição.

Salientando que a preparação "tem corrido bem", Jorge Fernandes refere que Portugal vai apresentar-se "nas melhores condições, ou não fosse considerada uma das melhores seleções do mundo".

Para o presidente da FPJ, os resultados obtidos "lá fora têm sido bons e são um indicador de que a preparação está a ser feita", pelo que, atualmente, "estar nos sete primeiros já é um feito".

"Depois de vermos esta equipa a treinar durante quase um ano, com a participação no Europeu de Praga, em que obtivemos os melhores resultados de sempre, e a luta por medalhas em todas as provas que disputámos, ficamos com confiança nas medalhas no Campeonato da Europa e nos Jogos Olímpicos de Tóquio", sublinhou.

Nos próximos Jogos Olímpicos, Portugal tem a possibilidade de competir com a maior delegação de sempre, caso consiga até final do apuramento, em 28 de junho, manter os oito judocas em lugares elegíveis.

Na ‘corrida’ e em zona de apuramento para Tóquio2020 estão Catarina Costa (-48 kg), Joana Ramos (-52 kg), Telma Monteiro (-57 kg), Bárbara Timo (-70 kg), Patrícia Sampaio (-78 kg), Rochele Nunes (+78 kg), Anri Egutidze (-81 kg) e Jorge Fonseca (-100 kg).

Maria Siderot (-48 kg) está igualmente em posição elegível, na 25.ª posição, mas está ‘tapada’, pois cada país só pode colocar uma judoca em competição por cada categoria de peso, por Catarina Costa, mais bem classificada, em oitavo.

Em masculinos, Portugal procura ainda na qualificação colocar um terceiro judoca masculino em zona de apuramento, o que permitiria à seleção lusa competir por equipas, com três femininos e três masculinos.

Sobre os impactos da pandemia da covid-19 na modalidade, o presidente da FPJ entende que só mais tarde, "quando tudo passar", será possível efetuar uma avaliação.

"Agora andamos a tentar sobreviver a isto tudo. Algumas modalidades vão ter muitas dificuldades e outras não, mas queremos ao grupo que se vai manter lá em cima", refere Jorge Fernandes, adiantando que o judo atingiu, em 2019, o recorde de federados, com 15.518 atletas.

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