A portuguesa Angélica André, que hoje foi 17.ª classificada na prova de 10 quilómetros de natação em águas abertas de Tóquio2020, queria mais na estreia em Jogos Olímpicos, apesar de ter dado “tudo”.

Angélica André, a fazer a estreia olímpica, aos 26 anos, acabou em 17.º lugar, entre 25 participantes, a 5.09 minutos da vencedora, igualando o melhor registo de sempre para as águas abertas portuguesas, obtido por Daniela Inácio em Pequim2008.

“Não estou nada feliz. Acabei por igualar o melhor resultado português. Não tenho muito a dizer, porque sinto que dei tudo, mas não estou feliz. (...) Nunca me senti bem na prova, de início ao fim. Não me sentia bem a nadar”, lamentou.

Apesar de ter tido “todas as sensações incríveis esta semana”, não conseguiu “corresponder” ao que queria, depois de vários dias a “nadar muito bem”.

De resto, e em estreia olímpica, a experiência “é tudo o que falaram, talvez apenas um pouco diferente por causa da [pandemia de] covid-19”, mas “em termos de prova, não foi a estreia desejada”.

“Vou continuar a trabalhar para tentar chegar a Paris2024”, declarou.

O resultado hoje conseguido pela nadadora do Fluvial Portuense só tem paralelo em Daniela Inácio, deixando para trás o 24.º lugar de Vânia Neves no Rio2016, mas também o 19.º de Arsenyi Lavrentyev na prova masculina de Londres2012, depois de ter feito 22.º em Pequim2008.

A vencedora em Odaiba foi a brasileira Ana Marcela Cunha (1:59.30 horas), com a holandesa Sharon van Rouwendaal, um segundo mais lenta, a conquistar a medalha de prata e a australiana Kareena Lee, com dois segundos de atraso, a de bronze.

Na quinta-feira é a vez de Tiago Campos enfrentar a prova masculina em Odaiba, de novo pelas 06:30 de Tóquio (22:30 do dia anterior em Lisboa).

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