O controlo antidoping realizada a Blessing Okagbare, em 19 de julho, acusou a utilização de uma hormona de crescimento, pelo que a nigeriana foi imediatamente suspensa provisoriamente, enquanto aguarda a resolução definitiva do caso.

O laboratório que analisou a amostra notificou a AIU do resultado adverso e esta manhã a velocista recebeu formalmente a notificação da sua sanção provisória, que a impede de participar nas semifinais dos 100 metros, para as quais se qualificou com o tempo de 11,05 segundos.

"O sistema desportivo da Nigéria tem falhas e nós, os atletas, somos vítimas colaterais”, lamentou na rede social Twitter Okagbare, que faz parte de um grupo de altíssimo nível radicado na Florida e treinado pelo norte-americano Rana Reider.

Vice-campeã olímpica do salto em comprimento em Pequim2008, Blessing Okagbare, de 32 anos, que tinha a sétima melhor marca do ano nos 100 metros (10,89 segundos), é a primeira atleta declarada positiva durante o período em que decorrem os Jogos Olímpicos Tóquio2020.