Os líderes de pelo menos 15 países e organizações internacionais confirmaram a sua presença na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que acontecerá na sexta-feira, informou hoje o Governo japonês.

O número de líderes que estarão presentes na cerimónia de abertura foi bastante reduzido em relação aos 40 líderes que participaram na abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, devido à pandemia do novo coronavírus e às fortes restrições sanitárias impostas pelo Japão.

Até agora, entre os que confirmaram presença no novo estádio olímpico de Tóquio estão o Presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro da Mongólia, Luvsannamsrai Oyun-Erdene, além da primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden.

Estarão presentes também 70 autoridades estrangeiras representando os respetivos Ministérios do Desporto, conforme anunciado numa conferência de imprensa pelo porta-voz do Governo japonês, Katsunobu Kato.

De acordo com o porta-voz japonês, esta visita de líderes mundiais será para o primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, "uma oportunidade valiosa para fortalecer a confiança pessoal" num momento em que as reuniões presenciais estão severamente limitadas pela pandemia.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, também está no Japão, onde participou numa reunião com o Comité Olímpico Internacional (COI) hoje, embora a sua presença na abertura dos Jogos não tenha sido confirmada.

A Casa Imperial japonesa já confirmou que o imperador Naruhito comparecerá à cerimónia para declarar a abertura dos Jogos, mas a imperatriz Masako não estará presente no evento.

A cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos decorrerá sem público, por decisão dos organizadores, num momento de aumento das infeções pela covid-19 em Tóquio, que se encontra em estado de emergência.

A situação da pandemia do SARS-CoV-2 no mundo e a incidência das novas variantes levou muitos líderes a cancelar a sua visita ao Japão, segundo a agência de notícias japonesa Kyodo.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4,1 milhões de mortos em todo o mundo, entre mais de 190,8 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

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