Patrícia Mamona e Auriol Dongmo foram hoje rápidas e eficazes a qualificarem-se para as finais do triplo salto e do lançamento do peso dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, num dia em que as duplas de 49er e 470 venceram regatas.

A campeã da Europa em pista coberta, em 2021, e ao ar livre, em 2016, saltou 14,54 metros na primeira tentativa e ‘carimbou’ a presença na final do ‘triplo’, no domingo, na qual vai tentar melhorar o sexto lugar do Rio2016, sem a ‘concorrência’ da compatriota Evelise Veiga, para quem a melhor marca do ano (13,93) foi insuficiente. A última apurada conseguiu 14,21.

Evelise Veiga, que tentou sem sucesso qualificar-se para a final do salto em comprimento, foi 19.ª entre as 33 participantes e não conseguiu reeditar com Patrícia Mamona o feito alcançado nos últimos Jogos Olímpicos, com o duplo apuramento luso para a final, com Susana Costa a terminar no nono lugar do Rio2016.

Ainda no Estádio Olímpico, Auriol Dongmo ‘despachou’ a qualificação no primeiro ensaio, arremessando o engenho a 18,80 metros, precisamente a marca de apuramento para a final, também marcada para domingo, mas para as 10:35 (02:35).

A campeã da Europa em pista coberta chegou a Tóquio2020 com o quinto registo do ano, com o recorde nacional de 19,75 metros, alcançado em Huelva, em Espanha, em 03 de junho, tendo concluído o apuramento no oitavo posto.

Na baía de Enoshima, os velejadores Jorge Lima e José Costa, em 49er, e Diogo Costa e Pedro Costa, em 470, venceram hoje regatas, justificando a ambição de marcarem presença nas lutas pelas medalhas das respetivas classes.

Os experientes Jorge Lima e José Costa impuseram-se na última das regatas hoje disputada, redimindo-se da desclassificação na véspera, depois do 10.º lugar na primeira, concluindo o dia na sexta posição. Os 10 melhores seguem para a luta pelas medalhas, marcada para segunda-feira.

Já os estreantes Diogo Costa e Pedro Costa subiram ao 12.º lugar da classe 470, após seis regatas, ao vencerem a primeira do dia e ao terminarem a segunda em 13.º.

Os vice-campeões do mundo estão a 10 pontos do último lugar que dá acesso à regata das medalhas, marcada para quarta-feira.

A também estreante Carolina João falhou o acesso à regata das medalhas em Laser Radial, apesar de ter tido hoje o seu melhor dia em Tóquio2020, com um 21.º e um 14.º lugares, terminando a competição no 34.º posto.

No andebol, a seleção portuguesa somou o terceiro desaire no Grupo B, o segundo consecutivo, frente à bicampeã do mundo e campeã olímpica Dinamarca, por 34-28.

A formação lusa ocupa o quarto lugar, o último lugar que dá acesso aos quartos de final, e pode garantir a presença na próxima fase caso vença no domingo ao anfitrião Japão, que ainda não pontuou, independentemente dos outros resultados do grupo.

Sem estar presente no torneio por equipas de judo, Portugal despediu-se do Nippon Budokan, um dia depois da conquista da medalha de bronze em -100 kg por Jorge Fonseca, com o nono lugar de Rochele Nunes, em +78 kg.

A judoca do Benfica, 11.ª do mundo, perdeu com a cubana Idalys Ortiz, líder mundial, ouro em Londres2012, prata no Rio2016 e bronze em Pequim2008, já aos 1.58 minutos do 'golden score', por waza-ari.

A portuguesa estreou-se nos tatamis japoneses com um triunfo frente à porto-riquenha Melissa Mojica, 23.ª, por waza-ari.

Na canoagem slalom, Antoine Launay ficou ‘à porta’ da final de K1, ao terminar as meias-finais no 11.º lugar, com o registo de 98,88 segundos, mais 43 centésimos do que o sueco Erik Holmer, 10.º e último apurado.

Logo nas primeiras provas na pista do Estádio Olímpico, na estreia do atletismo, a velocista portuguesa Lorène Bazolo ficou aquém do 'seu' recorde nacional (11,15 segundos) e foi afastada das semifinais dos 100 metros, após ter sido quarta na quarta série das eliminatórias, em 11,31 segundos.

A atleta do Sporting vai ainda disputar as eliminatórias dos 200 metros, na segunda-feira, prova para a qual se qualificou como 53.ª no ‘ranking’ entre as 56 apuradas.