A direção do Comité Paralímpico da Rússia (CPR), incluindo o presidente Vladimir Loukine, na frente do organismo desde 1997, demitiu-se hoje em bloco, na sequência do escândalo de doping generalizado no desporto daquele país.

"Durante a reunião do Conselho Executivo, os pedidos de demissão de Vladimir Loukine [e três vice-presidentes] foram analisados e aceites", pode ler-se na nota do CPR, hoje divulgada.

Estas demissões sucedem-se à decisão do Tribunal Arbitral do Desporto, de dezembro de 2020, e do Comité Paralímpico Internacional, de fevereiro deste ano, que tinha exigido estas demissões.

Na base, está a exigência de que nenhum dirigente do CPR pertencesse a órgãos políticos, com os três 'vices' a acumularem funções como deputados e Loukine como senador.

"Esta decisão acontece no 25.º aniversário do meu mandato, e não é com exagero que digo que o movimento paralímpico tornou-se parte da vida no nosso país, e uma parte positiva", disse o presidente demissionário, citado em comunicado.

O cargo será ocupado por Pavel Rojkov, num momento em que o desporto russo está sob as sanções da Agência Mundial Antidopagem e excluído por dois anos dos principais torneios e competições internacionais.

Loukine, de 83 anos, era o delegado do Kremlin para os direitos humanos, tendo sido enviado como emissário à Ucrânia em 2014, aquando do início do conflito entre os dois países.

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