O FC Porto seguiu o caminho de vários outros clubes, incluindo Sporting e Benfica, e reduziu a lotação do Dragão Arena para 1.000 espectadores, e para 5.000 nos jogos da equipa B e formação, informou hoje o clube.

A medida permite que não seja necessário apresentação de um teste negativo ao coronavírus responsável pela pandemia de covid-19 para entrar no pavilhão ou para aceder aos recintos onde a equipa B ou as diferentes equipas da formação atuem como visitadas, nomeadamente o Olival.

Para os jogos da equipa principal seja qual for a competição, passa a ser obrigatório a apresentação de teste PCR ou antigénio ou certificado de recuperação, sendo que passam a existir pontos de testagem certificados junto ao Estádio do Dragão.

A nova medida para o público já se fará sentir no FC Porto-Atlético Madrid da sexta jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, na terça-feira.

"As regras para o acesso a recintos desportivos foram recentemente revistas pelo Governo, em resposta à nova fase da pandemia de covid-19 que o país atravessa. Nesse sentido, o FC Porto adaptou-se e informa, agora, das regras de acesso que já estão em vigor", explicou o clube.

Medidas similares já tinha sido tomadas na quarta-feira por Sporting e Benfica e hoje por Paços de Ferreira, Gil Vicente, Vizela e Boavista.

O Portimonense emitiu um comunicado a lembrar aos seus sócios que a lotação do estádio é inferior a 5.000 espetadores, pelo que é dispensada a apresentação do teste negativo em caso de o espetador ter a vacinação completa. Outros recintos, como o do Arouca e do Tondela, também têm lotação inferior aquele limite.

O acesso a eventos desportivos com assistência superior a 5.000 espetadores, ao ar livre, e mil espetadores, em recinto fechado, está desde 01 de dezembro, quarta-feira, condicionado à realização de testes de rastreio ao coronavírus.

Até aquela data, dia em que Portugal continental passou a estar em situação de calamidade, o acesso a eventos desportivos estava apenas dependente da apresentação do certificado de vacinação ou de teste negativo.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.471 pessoas e foram contabilizados 1.154.817 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul, tendo sido identificados, até ao momento, 19 casos em Portugal.