A SAD do Vitória de Guimarães apresentou um resultado negativo de 8,2 milhões euros no fecho do exercício de 2020/2021.

Numa nota informativa enviada, o clube vimaranense refere subidas quer no ativo, no valor de 57,85 milhões de euros, quer no passivo no valor de 61,69 milhões de euros, salientando a existência de 21 milhões de euros por cobrar a clientes, o que levará a uma substancial redução do passivo.

O clube da 'cidade berço' justifica os números negativos com a pandemia, que impediu a presença de adeptos no estádio e levou a uma quebra de receitas com publicidade. A isso juntou-se a ausência da equipa das competições europeias e um mercado de transferências menos ativo do que o habitual. Fatores que, segundo o V.Guimarães, explicam os números.

O Vitória refere, no entanto, que alguns jogadores do plantel têm “um valor muito superior ao espelhado” no ativo, como são os casos de Marcus Edwards – avaliado em 150 mil euros -, e de vários jogadores provenientes da formação, ainda sem “valor de relevo para efeitos de ativo”, como André Almeida, Tomás Händel, Gui, André Amaro, Hélder Sá e Herculano Nabian”.

A SAD refere ainda que “a estratégia de recuperação do impacto financeiro passa naturalmente pela concretização dos objetivos desportivos”, pela “valorização dos ativos e nomeadamente dos jovens talentos” e pelo investimento na academia, com a “modernização das estruturas de trabalho” e o miniestádio para 2.500 pessoas em construção.

Os números patentes no relatório e contas da SAD para 2020/21 vão ser apreciados, discutidos e votados na assembleia-geral da sociedade, marcada para 30 de setembro, no Pavilhão Desportivo Unidade Vimaranense.