Em entrevista ao jornal A Bola, o treinador do SC Braga falou da imagem (determinada e espontânea) que as pessoas têm dele.

“Acho que sou eu. Sou genuíno, sou guerreiro, sou emocional, sou espontâneo, dedicado, apaixonado. Portanto, sou eu, não posso fugir disso. Não posso querer ser outra pessoa. Acho que às vezes há treinadores que perdem muito com isso, porque querem ser outras coisas, outras pessoas, querem ter outro discurso e mostrar outras coisas e às vezes isso é contranatura. Não é benéfico. Mais tarde ou mais cedo isso acaba, e essa máscara acaba por cair. O jogador de futebol também percebe isso, todos percebem. Ser genuíno é fundamental em qualquer coisa que se faça e também não é negociável. Serei sempre assim", disse Ricardo Sá Pinto.

“Sou eu. Não criei uma imagem, apenas sou eu. Com coisas maioritariamente boas e com outras menos boas como qualquer um, mas faz parte de uma profissão, quer como jogador, quer como treinador, com mediatismo. Não vou ter nunca todos os sócios do SC Braga a gostarem de mim ou todos a gostarem de mim, mas espero que maioritariamente gostem e acreditem em mim e os que ainda não gostam que façam um esforço para acreditarem, tanto como eu acredito, no sucesso deste clube e tudo irei fazer por isso”, acrescentou.