O 'Porto Canal'  exibiu mais uma edição do programa 'Ironias do destino', no qual Jorge Nuno Pinto da Costa conta na primeira pessoa algumas das histórias que marcam a sua presidência do FC Porto desde 1982.

No episódio mais recente, o líder máximo dos 'dragões' recordou o ano de 2000, no qual os azuis e brancos deixaram escapar o hexacampeonato, ao verem o Sporting ser campeão depois de cinco títulos seguidos do FC Porto, e lembrou a arbitragem um jogo em particular da temporada de 1999/2000, aproveitando depois para falar de outras arbitragens que ficaram gravadas na sua memória.

Em relação à referida temporada, Pinto da Costa aponta o dedo ao árbitro Bruno Paixão e à sua atuação num Campomaiorense-FC Porto que terminou com um triunfo por 1-0 do conjunto alentejano.

"Fomos jogar a Campo Maior e foi de tal forma inqualificável a arbitragem que ainda hoje se fala no Bruno Paixão. Foi incrível e tendenciosa", começou por dizer o presidente portista, acrescentando que foi a única vez que viu o atual selecionador nacional, Fernando Santos, então treinador do FC Porto, perder a cabeça com um árbitro.

Pinto da Costa aproveitou, depois, para lembrar outras arbitragens, uma do passado e uma bem mais recente, referente à última época. "Ciclicamente, há arbitragens que marcam um campeonato. O de 1959 ainda hoje é conhecido como o campeonato do Calabote. Como o de 2021 vai ficar para sempre como o campeonato do Hugo Miguel. São arbitragens tão infelizes que marcam a própria história do campeonato", sublinhou.

Apesar dos castigos que várias vezes já lhe foram aplicados por críticas aos árbitros, Pinto da Costa garante que não tem receio de falar e critica a falta de liberdade de expressão no futebol português. "Como disse o doutor Mário Soares, perante determinadas situações as pessoas têm o legítimo direito de se indignarem. Eu falo de factos, não faço juízos de valor sobre as pessoas nem sobre as suas intenções. Dizer que o Hugo Miguel não marcou três penáltis claros toda a gente disse, é uma realidade. E isso provoca-me indignação. Há gente que ainda não percebeu que há esse direito e o direito de se mostrar indignado quando as coisas não acontecem corretamente. Ainda há gente do antigamente, que tem mentalidade retrógrada e que não aceita que os outros, em liberdade, possam expressar a sua opinião", concluiu.

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