No primeiro dia aberto organizado pelo Tondela, os futebolistas do clube da I Liga reconheceram que a cidade que os acolhe “muito bem” é como família e, por isso, o sentimento no final dos jogos é de conforto.

“É confortante quando as coisas correm bem e é fantástico desfrutar os bons momentos com eles, porque quando as coisas correm mal é dececionar a família e essa é a pior deceção de todas, apesar de sentirmos conforto por parte deles, mas para nós é complicado”, admitiu o capitão da equipa do Tondela.

João Pedro falava aos jornalistas no primeiro dia aberto organizado pelo clube no Parque Urbano da cidade, numa tarde em que as várias modalidades do Tondela se deram a conhecer e os adeptos tiveram oportunidade de partilhar momentos com os seus ídolos.

O capitão, natural da cidade de Guimarães, comparou a sua cidade natal a que o acolhe desde o início do ano de 2019, e disse que lhe “parece haver outro distanciamento que não existe em Tondela, onde as pessoas são mais familiares, mais acolhedoras e simpáticas” com os jogadores.

Também Tiago Dantas, que chegou no início desta época ao Tondela, depois de ter alinhado no Bayern Munique, por empréstimo do Benfica, reconheceu as “realidades bem distintas” entre os dois clubes e cidades e elogiou a proximidade “muito grande” da população ao clube.

“Andamos na rua e as pessoas abordam-nos o que é muito bom. Sentimos uma comunhão muito grande entre a equipa e os cidadãos e isso é muito importante. O que também nos dá mais responsabilidade, porque representamos toda uma região e uma cidade que sente muito o clube”, admitiu o médio cedido pelos ‘encarnados’.

Uma proximidade que Jota já vive há mais tempo, uma vez que chegou à equipa profissional vindo dos juniores do Tondela e que sempre sentiu na cidade e no clube “todo o apoio necessário” para crescer a nível pessoal e profissional.

Depois de ser chamado à seleção do sub-21, Jota reconheceu que leva Tondela com ele, não só o clube como a cidade “que acolhe muito bem os jogadores que chegam de fora” e “as pessoas são muito carinhosas” o que dá “muito ânimo e uma responsabilidade extra” em jogo para não dececionar.

No parque urbano da cidade hoje o dia era para encontros entre adeptos e ídolos, como contaram vários jovens à agência Lusa enquanto mostravam os autógrafos conseguidos como foi o caso de Tiago Martins.

Com sete anos, contou que vai ao Estádio João Cardoso com o pai, enquanto exibia as assinaturas de vários jogadores na camisola do clube que vestia. Na hora de apontar um ídolo, escolheu, de imediato o antigo guarda-redes Cláudio Ramos, seguido de João Pedro, o atual capitão.

O pai, Eduardo Martins, que se deslocou ao parque para satisfazer a vontade do filho, não poupou elogios ao clube por esta “abertura à cidade” e pelo “crescimento em várias modalidades”, desejando para “breve a oportunidade para o andebol”, já que é praticante.

“Tondela sempre respeitou muito o clube e gostam, vão ao estádio, e hoje estão aqui, numa tarde tão agradável. Isto é muito importante, porque estão a semear para um dia mais tarde colherem”, considerou Eduardo Martins.

No parque não faltou a mascote do clube, o Beirão, assim como atletas de outras modalidades que o Tondela acolhe como hipismo, ténis e o basquetebol, a mais recente, e hoje apresentada à cidade.

“Isto foi o aglomerar das nossas modalidades e o chamar os jovens para as conhecerem. O clube está em vias de ter a academia, que está a construir, e isto é mostrar o que queremos, ainda pequeno e pouco eclético, mas a querer crescer e aumentar as modalidades, apesar das dificuldades do interior”, reconheceu o presidente do clube, Gilberto Coimbra.

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