Na antevisão ao jogo contra o Portimonense, Jorge Jesus foi questionado sobre o tema que tem marcado a atualidade desportiva: a Superliga europeia.

"Nem eu nem ninguém tivemos muito tempo para acompanhar isso. Em poucas horas tudo se alterou. Partindo do princípio que isto tinha meio para começar e finalizar... Fim nunca acreditei que tivesse. O futebol, ao longo da história, é um jogo feito para pessoas, para o povo, um jogo em que os melhores criam um historial que é conquistado por resultados desportivos e não por um torneio em que nem todos tinham essa capacidade para lá chegar desportivamente", começou por dizer.

"Não vou dizer que não acreditava, porque agora é mais fácil dizê-lo, mas é contra a natureza do desporto. As pessoas que têm paixão, noção e respeito pelo desporto nunca vão aderir a uma coisa dessas", sublinhou.

Dois dias depois de ter sido anunciada à revelia da UEFA, o projeto da nova Superliga europeia ficou reduzido a quatro fundadores: Real Madrid, FC Barcelona, Juventus e AC Milan.

Face à contestação dos adeptos e das autoridades governativas e do futebol, Manchester City, Liverpool, Arsenal, Manchester United, Tottenham e Chelsea iniciaram a debandada, na terça-feira, seguindo-se, durante o dia de hoje, Atlético de Madrid e Inter Milão.

O ‘sonho’ liderado pelo presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, juntou 12 dos principais clubes de Inglaterra, Espanha e Itália, tendo em vista a criação de uma competição anual com 20 equipas, na véspera de a UEFA revelar o formato competitivo da Liga dos Campeões, a partir de 2024/25.

Juventus e AC Milan já reconheceram a necessidade de avaliar o projeto, enquanto o FC Barcelona faz depender a sua permanência da aprovação dos sócios.

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