A decisão de suspender por seis dias o treinador de futebol do Sporting, Rúben Amorim, por declarações em 17 de outubro de 2020, foi atrasada pela suspensão dos prazos processuais, explicou hoje à Lusa fonte ligada ao processo.

Em comunicado, o Sporting contestou o ‘timing’ e a justiça da decisão, tomada na segunda-feira, quando Rúben Amorim prestou declarações no processo sobre a falta de habilitações e nas vésperas de os lisboetas visitarem o Rio Ave, na quarta-feira, em jogo da 31.ª jornada da I Liga.

Ainda de acordo com o clube, que anunciou o recurso da decisão para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), o castigo imposto ao treinador ficou a dever-se a declarações sobre a sua expulsão no clássico com o FC Porto, em 17 de outubro de 2020, quando os rivais empataram 2-2, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, para a quarta jornada do campeonato.

Contactada pela Lusa, fonte ligada ao processo afirmou que o inquérito foi instaurado dois dias depois, tendo resultado num processo disciplinar, em 09 de janeiro de 2021, que foi remetido para a Comissão de Instrutores (CI) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).

A vigência dos estados de emergência, devido à pandemia de covid-19, levou à suspensão dos prazos processuais, sendo necessária a concordância de todas as partes para a realização da audiência disciplinar, prevista para 01 de março de 2021, mas que o Sporting não acedeu.

Esta audiência acabou por ocorrer em 21 de abril último, tendo o castigo sido proferido na segunda-feira.

O Sporting, que lidera o campeonato com 76 pontos, mais seis do que o campeão FC Porto, defronta o Rio Ave, na quarta-feira, um dia antes de os 'dragões' visitarem o Benfica, terceiro com 66.

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