O Tribunal Central Administrativo do Sul (TCAS) deu razão à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) após o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) retirar o castigo mas não o cartão amarelo a Palhinha. Recorde-se que o central viu o cartão amarelo de Fábio Veríssimo em janeiro, depois da deslocação dos leões ao terreno do Boavista em partida da 15.ª jornada, naquele que seria o quinto cartão e que o deixaria suspenso da próxima partida.

De acordo com o acórdão à qual o 'Record' teve acesso, existe uma  "ausência de jurisdição do TAD para apreciar e decidir a questão do cometimento da infração prevista", o que significa que o referido tribunal não tem poder para decidir sobre esta questão desportiva em concreto.

Recorde-se que depois do castigo aplicado, os leões apresentaram recurso junto do Conselho de Disciplina da FPF, que manteve a suspensão, e ao TCAS que acabou por determinar uma decisão sobre o recurso, que teve efeito suspensivo. Palhinha acabou então por ser opção para o dérbi frente ao Benfica. Sobre o cartão mostrado ao médio, a decisão acabou por ser basear na declaração de Veríssimo que admitiu perante o CD que depois de ver as imagens o lance não passível de admoestação

O CD tinha decidido manter o castigo a Palhinha aplicando o princípio do "Field of Play Doctrine", em que o árbitro em campo tem toda a autoridade para decidir se viu o lance em toda a sua extensão.

Palhinha tem 15 dias para apresentar recurso ao Supremo Tribunal Administrativo. Recorde-se que face a estas situações, e para que os atletas não recorram em nome próprio, os clubes podem agora contestar o relatório do árbitro e delegados ao jogo no prazo de 12 horas, se se estiver em presença de um processo sumário.

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