Sérgio Conceição fez, ao início da tarde desta quinta-feira, a antevisão do jogo com o Gil Vicente, da 7.ª ronda da I Liga de futebol. O técnico falou das situações clínicas de Pepe e Marchesin, comentou a possibilidade de mais um recorde e ainda a questão dos festejos a parte de três jogadores frente ao Moreirense.

Situações de Pepe e Marchesín: "O Marchesín ainda está num período de readaptação ao treino competitivo, ainda não esta completamente a 100 por cento. Clinicamente está apto, mas com algumas limitações. É um trabalho específico. Guarda-redes têm trabalho de movimentos rápidos, curtos, se não tiver a 100 por cento, principalmente nos joelhos, é difícil O Pepe ainda não estará apto para este jogo, infelizmente".

Wendel, Vitinha e Fábio Vieira festejaram golo a parte: "Os beijinhos e os abraços não me interessam. Pouco me importa quem eles abraçam ou beijam depois dos festejos do golo. Mas eu vou falar com eles e na próxima conferência já venho melhor preparado para responder a essa questão."

Se vencer, chega aos 18 jogos sem perder fora na I Liga: "Esses números fazem parte daquilo que é o passado, por isso é que são estatísticas. Se conseguir uma vitória amanhã fico contente, acho que é um jogo importante, é talvez uma das deslocações mais difíceis que vamos ter no campeonato. Não passa disso. São três pontos que são necessários para aquilo que é a nossa caminhada, até porque já perdemos pontos e não nos queremos distanciar do principal objetivo que passa pelo primeiro lugar"

Análise ao Gil Vicente: "O Gil não perdeu nas últimas duas rondas. É uma equipa consistente. Podemos pensar que por ter o Bilel e o Samuel Lino nas alas, dois avançados rápidos, são uma equipa de transições. Mas não. Não é uma equipa que joga na espera. Gosta de ter posse. Organizado, sabe o que quer do jogo. Não é fácil defrontar equipas do Ricardo Soares. A frente de ataque é muito interessante, o meio também. O Vitor, o Fujimoto e o Pedrinho a definir bem nessa fase de criação. Defensivamente, é interessante com toda a equipa trabalhar. Conhecemos bem todos os adversários."

Gil Vicente pontua sempre que marca: "É sempre importante a equipa não sofrer. Dentro daquilo que é o nosso processo defensivo, estarmos concentrados, perceber qual é a equipa que está do outro lado, perceber que jogadores e, mediante as suas características daquilo que é a dinâmica do Gil Vicente, podem criar problemas. Depois, nos esquemas táticos, estarmos atentos para sermos uma equipa forte. Acho que é a base para ganharmos."

Crescimento e melhor posição para Fábio Vieira: "Depende do que o treinador pede. Quero que os alas ocupem espaço interior, laterais se projetem com largura e profundidade. O Fábio, partindo do 4x4x2, se jogar por fora, vem para o seu espaço. Qualquer dessas posições consegue interpretar bem, de acordo com a estratégia que definimos. Médio ofensivo, ala que provoca movimentos interiores. Pode jogar em qualquer uma e dá boa resposta".

Afirmação de jovens jogadores: "É o nosso trabalho, potenciar a capacidade de cada um deles. Orgulhoso? Sim. De ter jogadores que atingem patamares elevados. Equipa e clube ganham com isso. No fundo é o nosso trabalho e dever, fazê-los crescer. Quem não vê o nosso dia-a-dia... fazê-los crescer não só dentro do campo. O que hoje em dia não é fácil num jovem jogador. Acompanhá-los e incutir-lhes. O jovem é um bocadinho menos focado, no geral, do que era há uns anos. Mas tem outras coisas boas. As horas que chega, o que faz antes e depois do treino. Todo esse trabalho e comportamento invisível, até para as equipas técnicas. Quando consigo incutir princípios para ter sucesso fico orgulhoso."

O Gil Vicente-FC Porto, da 7.ª jornada da I Liga, está marcado para às 21h15 desta sexta-feira, no Estádio Cidade de Barcelos.

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