O Arsenal somou hoje a terceira vitória em outras tantas jornadas na Liga inglesa de futebol, desta vez em Bournemouth (3-0), e passou a comandar, provisoriamente, a competição, muito por 'culpa' dos dois golos de Martin Odegaard.

O médio norueguês foi a grande figura no Vitality Stadium, no sul de Inglaterra, face aos tentos madrugadores anotados aos cinco e 11 minutos, deixando os ‘gunners’ muito bem encaminhados para um triunfo sólido e esclarecedor.

No segundo tempo, foi o central Saliba a ‘abrir o livro’, quando, a passe de Xhaka, rematou colocado de pé esquerdo para um grande golo, aos 54 minutos.

O lateral luso Cédric Soares não constou da ficha de jogo, enquanto o compatriota Fábio Vieira, contratado este verão ao FC Porto, esteve no banco de suplentes da formação comandada por Mikel Arteta, mas ainda não foi hoje que se estreou pelos londrinos.

Com a terceira vitória, o Arsenal passa a somar nove pontos na liderança da Premier League, à frente do Tottenham (segundo, com sete), do campeão Manchester City (terceiro, com seis), que tem menos um jogo. O Bournemouth segue no 14.º posto, com três.

Horas antes, o médio internacional português João Palhinha estreou-se a marcar na competição, na vitória do Fulham ante o Brentford (3-2), a primeira da equipa treinada pelo compatriota Marco Silva.

O médio defensivo contratado ao Sporting correspondeu da melhor maneira ao pontapé de canto cobrado por Andreas Pereira, à passagem do minuto 20, dilatando uma vantagem que começou a ser construída logo após o apito inicial, quando o jamaicano Bobby Reid (01), com ressaltos e alguma sorte à mistura, abriu o ativo no Craven Cottage, em Londres.

Ainda antes do tempo de descanso, Norgaard (44) colocou os forasteiros na discussão do resultado, abrindo caminho para Ivan Toney (71), que já tinha visto um golo ser-lhe anulado, restabelecer a igualdade.

O temível avançado sérvio Mitrovic tinha uma cabeçada certeira 'reservada' para o minuto 90, após dar o melhor seguimento ao cruzamento sublime de Kevin Mbabu.

Os ‘cottagers’ contabilizam dois empates e um triunfo, e ocupam, à condição, o quarto lugar, com cinco pontos.

Com o lateral português Rúben Vinagre entre os suplentes, o Everton, ainda sem ganhar, ‘arrancou’ um empate caseiro frente ao Nottingham Forest quando já não se previa, face ao golo de Demarai Gray (88), em resposta ao tento de Brennan Johnson (82).

Um ‘bis’ de Wilfried Zaha (07 e 58), o segundo de penálti, foi crucial para o Crystal Palace levar a melhor na receção ao Aston Villa (3-1), que até inaugurou o marcador com uma finalização madrugadora de Watkins (06).

Mateta (71), vindo do ‘banco’, ainda foi a tempo de inscrever o nome na lista de marcadores, confirmando o primeiro triunfo para os ‘eagles’.

No King Power Stadium, o Leicester, em zona perigosa na tabela, deixou fugir uma vantagem tangencial construída através um livre direto, cobrado de forma eximia, por James Maddison (54), antes de o suplente utilizado Che Adams (68 e 84), autor de um ‘bis', operar a reviravolta e dar o triunfo ao Southampton (2-1).

Mais cedo, o Wolverhampton, treinado pelo português Bruno Lage, perdeu em casa do Tottenham, por 1-0, com um golo histórico de Harry Kane na estreia de Matheus Nunes.

Dois dias depois de ser oficializado como reforço, Matheus Nunes, contratado ao Sporting, foi um dos sete portugueses no 'onze' do Wolverhampton, juntamente com José Sá, João Moutinho, Ruben Neves, Pedro Neto, Gonçalo Guedes e Daniel Podence, com Nelson Semedo a entrar aos 71 minutos e Toti Gomes a não sair do banco.

Depois de uma primeira parte em que os 'wolves' foram mais fortes (12 remates contra um), os 'spurs' entraram melhor e, depois de já terem atirado duas bolas aos 'ferros', viram Harry Kane marcar o único golo da partida.

Dez anos e dois dias depois da estreia na prova, o 'capitão' do Tottenham tornou-se o jogador com mais golos por uma mesma equipa desde a criação da Premier League, em 1992, ao somar o 185.º, mais um do que o argentino Sergio Aguero, pelo Manchester City.

Kane marcou também o golo 1.000 do Tottenham desde a criação da 'Premiership', algo que apenas outras quatro equipas tinham conseguido: Manchester United, Liverpool, Arsenal e Chelsea.