A Venezuela, do treinador português José Peseiro, perdeu na terça-feira por 1-0 na receção ao Paraguai, num embate da segunda jornada das eliminatórias sul-americanas para o Mundial de futebol de 2022 em que falhou um penálti nos descontos.

Em Mérida, já aos 90+5 minutos, Yangel Herrera poderia ter evitado o segundo desaire da ‘vinotinto’ na corrida ao Qatar, depois do 0-3 na Colômbia, mas o guarda-redes Antony Silva brilhou, ao defender o remate do jogador dos espanhóis do Granada.

O número 1 foi um dos ‘heróis’ dos paraguaios, juntamente com Gastón Giménez, que marcou, aos 85 minutos, o golo que decidiu o encontro, depois de assistência de Alberto Espínola, que já tinha feito duas no 2-2 com o Peru, na primeira jornada.

O encontro foi equilibrado na primeira parte, com cada equipa a atirar uma bola ao ‘ferro’, mas a Venezuela foi superior na segunda, só que igualmente muito perdulária, não aproveitando sequer a falta escusada de Gustavo Gómez sobre Rolf Feltscher.

O avançado Jhon Murillo, jogador do Tondela, foi lançado por Peseiro apenas aos 84 minutos, ainda com 0-0.

Nos outros encontros da segunda ronda já disputados, a Argentina venceu na Bolívia por 2-1, nos 3.640 metros de altitude de La Paz, onde não triunfava desde 2005, e o Equador bateu em casa o Uruguai por 4-2, num jogo em que o ‘leão’ Plata marcou.

Na capital boliviana, Marcelo Moreno adiantou os locais, aos 24 minutos, mas o conjunto ‘albi-celeste’ deu a volta ao resultado, com tentos de Lautaro Martínez, aos 45, e do suplente Joaquin Correa, aos 79.

A formação ‘capitaneada’ por Lionel Messi e que voltou a ter o benfiquista Otamendi no centro da defesa repetiu o 2-1 de 26 de março de 2005: depois disso, a Argentina tinha perdido por 6-1 em 2009, empatado 1-1 em 2013 e ‘caído’ por 2-0 em 2017.

Por seu lado, e ao contrário do que o 4-2 pode indicar, o Equador dominou a receção ao Uruguai, chegando a 4-0, com golos de Moisés Caicedo, aos 15 minutos, Michael Estrada, aos 45+4 e 52, e do suplente sportinguista Gonzalo Plata, aos 75.

Os tentos dos uruguaios, que na primeira ronda tinham batido em casa o Chile por 2-1, foram apontados na parte final por Luis Suárez, ambos de grande penalidade, aos 84 e 90+5 minutos, para um total de 62 pela seleção ‘celeste’, em 115 jogos.

Nos locais, Plata entrou aos 69 minutos e Campana, avançado do Famalicão, aos 85, enquanto, nos forasteiros, o benfiquista Darwin Núñez foi lançado ao intervalo.