Neymar saiu do Mundial 2018 pela 'porta pequena'. O craque brasileiro viu a sua seleção ser eliminada pela Bélgica nos quartos-de-final e deixou Moscovo com a fama de 'fiteiro'. A forma como caia no relvado sempre que era tocado causou muita polémica e foi motivo de paródia, principalmente nas redes sociais.

O atacante brasileiro justificou as constantes quedas esta quinta-feira, à margem de um evento de solidariedade em São Paulo, Brasil. Neymar explicou que, por ser mais rápido e mais leve que os adversários, leva a que sofra muitas faltas durante os jogos.

"Tenho que tentar driblar. O marcador não vai deixar-me passar. Muitas vezes eu sou mais rápido e leve que os defesas, que acabam por fazer falta. Gosto de sofrer faltas? Não, porque magoa. E muitas vezes depois tenho de ficar a fazer gelo durante quatro ou cinco horas, mas quem nunca viveu isso não vai perceber", defendeu o craque, explicando que não irá mudar o seu estilo.

"O meu futebol é de drible e de enfrentar o adversário. Não posso dizer, 'meu amor, dá licença, que eu quero marcar golo’. Não posso. E [o defesa] não vai deixar-me passar, vai fazer falta", concluiu.

Nas mesmas declarações aos jornalistas brasileiros, Neymar deu a sua opinião sobre a participação do Brasil no Mundial, onde a 'canarinha' sonhava chegar o hexacampeonato.

"Fizemos coisas boas do Mundial. Claro que a tristeza é muito maior, tínhamos uma equipa para conseguir os nossos objetivos. A lição é de aprendizagem. O [selecionador] Tite fez grande trabalho e espero que dê continuidade", explicou o jogador, depois de confirmar que irá permanecer no Paris Saint-Germain.

Neymar marcou presença num leilão realizado numa unidade hoteleira em São Paulo, cujos fundos revertem para o Instituto Neymar Jr..

Veja as declarações