O Paris Saint-Germain está a preparar diariamente nas suas cozinhas cerca de 1.200 refeições, com a ajuda de voluntários de instituições de caridade, para distribuir gratuitamente pelas equipas dos hospitais da capital francesa, anunciou hoje o clube.

Desde o início da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, o Paris Saint-Germain colocou as suas instalações e meios, como veículos de transporte, à disposição de instituições de caridade, conforme diretiva do seu presidente, Nasser Al-Khelaifi.

“Estamos a passar por uma crise global sem precedentes, e o Paris Saint-Germain orgulha-se de fazer a sua parte, mobilizando a comunidade e prestando assistência real àqueles que estão todos os dias na linha da frente”, disse Nasser Al-Khelaifi.

Para o presidente e diretor executivo do Paris Saint-Germain, os profissionais de saúde e auxiliares “são os verdadeiros heróis” e o clube, que está “ao lado deles nesta batalha”, espera “poder continuar a mostrar a sua gratidão, mesmo quando regressar ao Parque dos Príncipes”.

O projeto foi lançado em 09 de abril e já entregou mais de 5.000 refeições em sete hospitais diferentes na região de Paris, com a ajuda de 60 voluntários que fazem turnos nas cozinhas do Parque dos Príncipes (estádio do PSG), sete dias por semana.

A iniciativa, que prevê entregar cerca de 25 mil refeições, está a ser financiada pela venda de ‘t-shirts’ especiais do Paris Saint-Germain, com a expressão ‘Tous Uni’ (Todos Juntos) estampada.

O clube, que cedeu também parte das suas instalações para armazenamento de material às instituições de solidariedade, instalou ainda seis painéis gigantes no seu estádio, para render homenagem a todos os profissionais que mantêm o país a funcionar.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 137 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 450 mil doentes foram considerados curados.

Em França, morreram 17.167 pessoas das 147.863 registadas como infetadas.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.