Com o cancelamento da Bola de Ouro em 2020, as estrelas do futebol esperam brilhar sob os holofotes da Liga dos Campeões, cuja fase final começa na quarta-feira em Lisboa. Sem a presença do craque português Cristiano Ronaldo, o argentino Lionel Messi deverá atrair as atenções do mundo todo quando entrar em campo, mas outros astros vão tentar fazer de tudo para sobressair.

O superastro: Messi

Lisboa não poderá ver o seu ídolo em ação. Cristiano Ronaldo despediu-se da Champions League na sexta-feira com a eliminação da Juventus diante do Lyon, e como Luka Modric também perdeu com o Real Madrid, Lionel Messi será o único detentor da Bola de Ouro presente nesta 'Final 8' de 12 a 23 de agosto.

Mas o argentino, vencedor do sétimo troféu Pichichi (goleador em Espanha), chega com uma dose extra de pressão, já que a discreta temporada do Barcelona o obriga a ir longe na Liga dos Campeões.

"Se quisermos lutar pela Liga dos Campeões vamos ter que mudar muito", declarou em julho o seis vezes vencedor da Bola de Ouro, ciente de que só a 'Orelhuda', que não é conquistada pelo Barça desde 2015, faria esquecer uma temporada de deceções e polémicas.

O artilheiro: Lewandowski

Ele é o ponta de lança de um Bayern de Munique visto como o grande favorito ao título. O polaco Robert Lewandowski não pára de melhorar os seus números, tanto na Bundesliga quanto na 'Europa'.

Autor de 13 golos nos sete jogos que disputou nesta Liga dos Campeões, teve atuação de destaque nos sete golos marcados pelo seu clube contra o Chelsea nos oitavos de final (quatro assistências e três golos).

'Lewy' mantém-se firme no topo da artilharia do torneio e poderá ter esse consolo depois de deixar de ganhar a Bota de Ouro que premeia o melhor goleador nas cinco principais ligas europeias (vencida por Ciro Immobile, da Lazio). Mas o que o atacante de 31 anos sonha mesmo é com o triplete Bundesliga-Taça da Alemanha-Champions.

A dupla esperada: Neymar-Mbappé

O Paris Saint-Germain, na busca desesperada da primeira Champions da sua história, conta esta vez para alcançá-la com um Neymar em boa forma e sem lesões.

A sua parceria com Kylian Mbappé prometia muito jogo, mas o prodígio francês lesionou-se no tornozelo no final de julho e iniciou uma corrida contra o tempo para poder disputar os quartos-de-final.

Na parte do chaveamento teoricamente mais acessível, os dois astros do PSG estão mais perto do que nunca de satisfazer as aspirações dos seus adeptos e do clube.

Sobre as pernas dos dois craques recai a responsabilidade de afastar de vez a maldição que ronda o PSG na Liga dos Campeões.

A muralha: Oblak

Em pleno verão lisboeta, Jan Oblak terá como missão impedir os golos dos avançados adversários. O ex-guarda-redes do Benfica, considerado um dos melhores do mundo na sua posição, é uma muralha no Atlético de Madrid do técnico argentino Diego Simeone.

O esloveno de 27 anos foi um dos destaques na heróica classificação para os quartos de final dos 'Colchoneros' diante do Liverpool, atual campeão europeu. E chega ao duelo contra o Leipzig com apetite de sobra: "Estamos prontos para este novo desafio."

O artista: De Bruyne

Ele é o homem dos passes que terminam em golo. Com 20 assistências nesta temporada na Premier League, igualando o recorde do ex-craque francês do Arsenal, Thierry Henry, Kevin De Bruyne chega a Lisboa cheio de confiança com o Manchester City.

"Nesta temporada perdemos muitos golos, se isso não tivesse acontecido, De Bruyne teria dado 30 assistências. Ele é tão bom...", elogiou recentemente o seu companheiro de equipo, o brasileiro Gabriel Jesus.

Os azarões: Schick, Depay, Gómez...

Eles não eram esperados nesta fase da competição, mas poderão ofuscar as estrelas. No Leipizg, que ficou sem a sua referência ofensiva Timo Werner, negociado com o Chelsea ainda antes do fim da Liga dos Campeões, as esperanças recaem sobre o checo Patrik Schick e o dinamarquês Yussuf Poulsen.

No Lyon, o holandês Memphis Depay quer concretizar a sua imensa ambição e conquistar o interesse dos 'grandes' da Europa, enquanto o argentino 'Papu' Gómez, capitão do Atalanta, terá a complicada tarefa de aplicar o futebol ofensivo que mostrou na Serie A e encantou a Itália na Liga dos Campeões.

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