´Major Galopante`, ´Pancho`ou ´Öcsi Puskás`. Três nomes para uma figura ímpar na história do futebol. Ferenc Puskás Biró, de seu nome, não foi apenas o melhor de sempre da Hungria. Foi do fuetebol Mundial. Deixou o mundo dos vivos aos 79 anos. A 17 de novembro de 2006, o mítico jogador magiar não resistiu a uma pneumonia, depois de seis anos a lutar contra a doença de Alzheimer.

Esta sexta-feira, a FIFA recordou este mágico jogador, que brilhou tanto na seleção da Hungria nos anos 50 do século passado como no Real Madrid. Marcou 83 golos em 84 jogos pela seleção magiar e 242 tentos em 262 partidas pelos merengues, entre 1958 e 1966. Antes, brilharam no Honvéd, onde apontou 379 golos em apenas 367 jogos. Viria a representar ainda a seleção de Espanha em quatro ocasiões, depois de adquirir nacionalidade espanhola, mas não fez qualquer golo.

Ferenc Puskas Biro, tido por muitos como o maior esquerdino da história do futebol no século XX, fez Real Madrid, ao serviço do qual venceu o campeonato espanhol seis vezes entre 1958 e 1966 e conquistou três Taças dos Campeões Europeus.

Unanimemente considerado um dos maiores jogadores do século passado, Puskas conduziu a seleção da Hungria a uma medalha de ouro nos Jogos olímpicos de 1952 e à final do Campeonato do Mundo em 1954, que a sua equipa perdeu para a Alemanha por margem tangencial (2-3).

Já na década de 1960, contribuiu para ajudar o Real Madrid a conquistar a Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1959, 1960 e 1966.

Na final de 1960, o prodigioso atacante magiar destacou-se particularmente ao marcar quatro golos, tendo alcançado a impressionante performance de 512 golos apontados pelo Real Madrid em 528 partidas.

Dois anos depois, voltaria a brilhar no jogo decisivo da competição rainha do futebol europeu, mas o seu “hat-trick” no Estádio Olímpico de Amesterdão não foi suficiente para evitar a vitória do Benfica, que venceu por 5-3, com “bis” de Eusébio e golos de Águas, Cavém e Coluna.

O grande clube da Liga espanhola contratou Puskas em 1956, depois de o jogador ter emigrado na sequência da revolta anticomunista desse ano na Hungria, e o húngaro foi quatro vezes melhor marcador do campeonato, o que lhe valeu o apodo de “cañoncito pum”.

Antes disso, entre 1943 e 1956, Puskas envergou a camisola de um único clube de futebol do seu país, o Kijpest, mais tarde designado Honved Budapest, o clube do exército húngaro.

Nos 84 jogos em que representou a seleção da Hungria, o falecido futebolista marcou 83 golos no período de 1945 a 1956, numa época em que a formação nacional húngara era designada por “equipa de ouro”.

Ferenc Puskas adquiriu a nacionalidade espanhola em 1962, no ano em que disputou o seu segundo Campeonato do Mundo, já com a seleção de Espanha, cuja camisola vestiu em quatro ocasiões, antes de terminar a carreira de futebolista em 1964.

Depois, entre 1969 e 1991, empreendeu um errante percurso de treinador sem grande sucesso em clubes de Espanha, Grécia, Estados Unidos, Chile, Egipto e Paraguai, embora tenha alcançado a final da Taça dos Campeões de 1971, ao comando da equipa grega do Panathinaikos, antes de uma inexpressiva passagem pelo banco da seleção do seu país entre abril e julho de 1993.

Numa votação efetuada em 1999, foi considerado sexto melhor jogador do século XX, atrás de Pelé, Cruyff, Beckenbauer, Di Stefano e Maradona, e na Hungria, o “Ocsi” (irmãozinho), dá desde há quatro anos o nome ao mais importante estádio do país, em Budapeste.

Seja o melhor treinador de bancada!

Subscreva a newsletter do SAPO Desporto.

Vão vir "charters" de notificações.

Ative as notificações do SAPO Desporto.

Não fique fora de jogo!

Siga o SAPO Desporto nas redes sociais. Use a #SAPOdesporto nas suas publicações.