Derrubada por uma chuva de críticas mal foi anunciada, com os seus 12 clubes fundadores a serem, inclusive, ameaçados com duras sanções por parte da UEFA, a ideia da Superliga Europeia continua bem viva entre os seus mentores, que estarão agora a reformular o modelo competitivo pensado para a prova.

Um novo modelo que, segundo avança a 'Cadena SER', deverá ser tornado público em breve por parte de Real Madrid, Barcelona e Juventus, os três clubes resistentes, com os derradeiros detalhes das mudanças aos moldes inicialmente propostos para a prova a serem neste momento ultimados.

De acordo com a mesma fonte, estes clubes fundadores fazem questão de frisar que a proposta da Superliga não visa uma total separação da UEFA, embora apontem os "conflitos estruturais" gerados pelo organismo máximo do futebol europeu e sublinhem que há, atualmente, uma "falta de jogos de maior qualidade", alertando ainda para um inadequado controlo financeiro, entre outras críticas.

Assim, e ainda de acordo com aquela rádio espanhola, a ideia passará agora por fazer da Superliga uma competição aberta a todos os clubes europeus, sem membros permanentes nem lugares garantidos. De forma a garantirem uma maior aceitação à ideia da Superliga, os clubes fundadores deixarão assim cair por terra a ideia de que esta seja uma competição fechada, algo que levantou muitas críticas por parte de outros clubes e adeptos, abrindo-a a toda Europa. Faltará determinar se terá apenas uma divisão, ou duas, mas certo é que neste novo modelo a apresentar todas as vagas serão atribuídas por mérito desportivo.

Não haveria, assim, um único emblema - nem mesmo os fundadores - a ter acesso à Superliga por outra via que não essa do mérito desportivo.

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