O treinador português Luís Gonçalves manifestou-se hoje surpreendido com o despedimento da seleção moçambicana de futebol, mas disse sair "de consciência tranquila" após a experiência ao comando da equipa do país onde nasceu.

"Não estava à espera depois de um jogo em que criámos oportunidades e em que podíamos ter garantido o acesso à Taça das Nações Africanas (CAN). Não tinha só esse objetivo, mas também o apuramento para o Mundial do Qatar", realçou, numa publicação no sítio oficial do técnico na Internet.

Moçambique foi eliminado do apuramento para a CAN, ao perder em casa por um a zero frente a Cabo Verde, terminando em último lugar do Grupo F, com quatro pontos.

Apesar do despedimento, um dia depois dessa derrota, Gonçalves lembra o "projeto" e os vários jovens lançados, além das dificuldades para estes compromissos, entre a paragem do Moçambola e jogadores indisponíveis pelas leis relacionadas com a pandemia de covid-19 de vários países.

"Tinha uma área de intervenção abrangente, como a responsabilidade pelo desenvolvimento do futebol moçambicano. Saio de consciência tranquila e foi uma honra ter representado a seleção do país onde nasci", declarou.

O fim do vínculo abrange toda a equipa técnica dirigida por Luís Gonçalves, nomeadamente Tiago Capaz, João Pereira, Nasser Carimo, Florêncio Tembe e Manuel Valoi.

Luís Gonçalves assumiu o comando dos ‘mambas' em agosto de 2017, substituindo o antigo internacional português Abel Xavier.

Gonçalves tinha sido treinador adjunto de Abel Xavier quando este treinava a seleção moçambicana, tendo depois ido orientar a seleção sub-17 da China.

A edição de 2021 da CAN foi adiada para o próximo ano nos Camarões, decorrendo entre 15 de janeiro e 28 de fevereiro de 2022.

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