A Federação Colombiana de Futebol aceitou a redução salarial proposta pelo português Carlos Queiroz e equipa técnica, uma oferta motivada pela crise causada pelo pandemia da covid-19, anunciou na quarta-feira o organismo.

Queiroz e a equipa técnica, que orientam desde o início de 2019 a seleção principal, sugeriram à Federação Colombiana de Futebol (FCF) "reduzir o salário por alguns meses, tendo em vista a situação difícil no país", informou o organismo em comunicado.

"Os dirigentes da Federação Colombiana de Futebol apreciaram esse bom gesto do técnico e dos colaboradores, que colocaram os interesses da instituição acima dos interesses pessoais e, nesse sentido, decidiram aceitar a oferta", acrescentou.

A FCF não indicou qual o valor da redução salarial de Queiroz e da equipa de treinadores composta pelo cabo-verdiano Oceano Cruz, os portugueses Hugo Pereira e Sebastiao Macias, além do argentino Diego Giacchino.

Queiroz, de 66 anos, foi apresentado como técnico da Colômbia em fevereiro de 2019 e, desde então, prometeu "cuidar bem da herança e reputação do futebol no país andino".

Os próximos desafios de Queiroz passam pela Copa América em 2021 e pelas eliminatórias sul-americanas para o campeonato do mundo agendado para 2022 no Catar.

A Copa América, prevista para junho e julho deste ano na Colômbia e na Argentina, foi adiada para os mesmos meses de 2021 devido à pandemia da covid-19.

As autoridades colombianas anunciaram hoje 126 novos casos, elevando o total no país para 3.105 infetados. Nas últimas 24 horas foram registadas mais quatro mortes, o que fez subir o número de óbitos desde o início do surto para 131.

A Colômbia esteve em quarentena entre 25 de março a 27 de abril para conter o contágio com o novo coronavírus.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 133 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios.

A doença é transmitida por um novo coronavírus (SARS-CoV-2) detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

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